Top 10: As Melhores Lutas de Janeiro de 2020

Houve uma grande mudança na divisão dos penas no final de 2019, com Alexander Volkanovski destronando Max Holloway e enviando uma nova dose de adrenalidade para a categoria, onde Fili e Yusuff pretendem subir alguns degraus em 2020.

Apesar de estar há seis anos na organização, Fili tem apenas 29 anos e vive seu melhor momento na carreira, tendo vencido seus dois últimos duelos e quatro de suas últimas cinco lutas. Sempre considerado como um atleta cheio de potencial, o lutador da Team Alpha Male parece finalmente acreditar ao máximo em suas habilidades e está pronto para brilhar.

Yusuff chegou em 2018 e começou sua jornada em 2019 com duas vitórias impressionantes, começando o ano com um triunfo por decisão unânime sobre Sheymon Moraes antes de consegui uma interrupção no primeiro round contra Gabriel Benitez em julho. O prospecto nigeriano venceu cinco consecutivas e pode se estabelecer como um nome de topo na categoria com uma vitória aqui.

Este é um passo crucial para Barber na competição. A invicta lutadora tem apenas 21 anos, três vitórias consecuvitas e ambição para ser campeã desde que entrou no UFC. Depois de precisar de um tempo para se achar na estreia no peso mosca contra JJ Aldrich em março, a atleta do Colorado conseguiou uma vitória por nocaute técnico contra Gillian Anderson em outubro, aumentando seu cartel para 8-0.

Tendo se provado contra todas as perspectivas, Barber agora entrará no Octógono contra a atleta mais experiente da divisão - Roxanne Modafferi, de 37 anos, que teve duas lutas dm 2019.

Esse combate ajudará muito a mostrar aonde Barber está em sua caminhada para se tornar a campeã mais jovem da história do UFC e ditar como será seu ano ano Octógono. Modafferi é uma lutadora empolgante e difícil de ser batida, tendo perdido por interrupção dos juízes apenas quatro vezes em seus 16 anos de carreira, além de ter um jogo de chão perigoso e astuto.

Será que Barber começará 2020 com sua maior vitória na carreira ou a veterana Modafferi frustará as ambições da lutadora?

Depois de passar 2019 competindo no peso meio-médio, Pettis retorna para a divisão dos leves, aonde foi campeão, contra o competitivo Diego Ferreira - um produto da Fortis MMA que silenciosamente reuniu uma série de sucessos nos últimos dois anos.

"Showtime" chocou várias pessoas ao se aventurar na categoria de cima e nocautear Stephen Thompson em março. Seu desempenho brilhante fez com que Nate Diaz voltasso ao Octógono. Embora tenha lutado bravamente, Pettis saiu derrotado e agora volta à sua divisão natural com o objetivo de reconquistar o título.

Ferreira chega ao UFC 246 com uma sequência de cinco vitórias seguidas, sendo seu último revés contra o ex-campeão Dustin Poirier, em 2015. O faixa-preta de jiu-jitsu de 34 anos conquistou duas vitórias em cada um dos últimos anos, sendo que venceu Rustam Khabilov e Mairbek Taisumov por decisão unânime em 2019.

Embora Pettis possua um nome muito maior, Ferreira provou-se um competidor competente, apesar de ser visto como azarão. Ele é o tipo de lutador completo em todas as áreas, que nenhum adversário deve subestimar.

Este não é apenas um confronto crítico em uma divisão tão talentosa, mas é um duelo que com certeza terá um impacto na trajetória de ambas as lutadoras, independente de como acontecer.

Retornando em junho após 13 meses longe, Grasso teve o melhor desempenho de sua carreira, superando a ex-desafiante Karolina Kowalkiewicz. Infelizmente, as inconsistências que atormentam sua carreira no UFC continuaram quando ela foi derrotada por decisão majoritária para a ex-campeã Carla Esparza, tendo um cartel de 3-3 agora no Octógono e diversas dúvidas sobre como ela irá voltar em janeiro.

Gadelha lutou apenas umas vez no ano passado depois de mudar seu camp de treinamentos para Nova Jersey, garantindo uma vitória por decisão unânime sobre Randa Markos em julho. A ex-desafoamte admitiu que foi cautelosa e lutou de forma segura, afirmando que levaria um tempo para encontrar o ritmo com Mark Henry e o restante de sua nova equipe. Porém, Claudia teve uma boa vitória sobre uma adversária com um jogo bem difícil e que pressionou a brasileira.

Em alguns momentos, as duas atletas demonstram um talento de ponta, mas ambas são irregulares, o que torna essa luta intrigante. A divisão está aberta, pois além da campeça Weili Zhang e das ex-campeãs Joanna Jedrzejczyk e Jessica Andrade, ninguém está firme. Um bom desempenho de qualquer uma delas pode catapultá-las para iniciar a perseguição ao cinturão no meio ano ano.

Resumindo: a aposta é alta.

Inicialmente marcada para o UFC 243, a revanche entre Holm e Pennington teve de ser adiada quando a ex-campeã sofreu uma lesão no tendão. Melbourne perdeu este duelo que agora acontecerá em Las Vegas, como a segunda luta mais importante do evento.

Holm continua sendo uma das lutadoras mais intrigantes da divisão e entra em 2020 com muitas perguntas que a rodeiam nos últimos anos. Ela venceu apenas duas vezes desde seu nocaute técnico sobre Ronda Rousey no icônico UFC 193, mas quatro de suas cinco derrotas nesse período ocorreram em lutas pelo cinturão, com excessão do revés contra a atual campeã dos moscas, Valentina Shevchenko.

Ela lutou apenas uma vez em 2019 e sofreu um nocaute avassalador de Amanda Nunes no UFC 239. Aos 38 anos, é justo imaginar por quanto tempo a lutadora continuará a competir na elite da divisão?

Nesse sentido, Pennington é a adversária perfeita para avaliar o momento da ex-campeã, já que ela notoriamente levará a "Fila do Pastor" ao seu limite, assim como foi no primeiro encontro entre ambas, no UFC 184, com Pennington perdendo na decisão dividida dos juízes. Desde então, ela conseguiu uma vitória sobre Irene Aldana e venceu cinco das sete lutas que fez desde o primeiro encontro entre ambas, perdendo apenas para a campeã e Germaine de Randamie nesse período.

Será que ela vingará a derrota anterior e aumentará a má fase de Holm ou será que a ex-campeã mostrará que ainda tem muita lenha para queimar em 2020?

Pela primeira vez desde outubro de 2018 e apenas a segunda vez desde que ele se tornou o primeiro "campeão-campeão" da história do UFC, McGregor voltará ao Octógono para um confronto muito aguardado contra Cerrone.

De todos os lutadores discutidos nessa situação, o irlandês é o que carrega mais interrogações sobre si enquanto se preparada para seu retorno. Ele lutou apenas uma vez nos últimos três anos, sendo finalizado por Khabib Nurmagomedov no UFC 229. Mas as expectativas com Mcgregor são inegáveis e se há alguém capaz de voltar com tudo mesmo após um grande hiato, esse alguém é o maior showman do esporte.

Como sempre, Cerrone se mostra um grande atleta e essa luta contra McGregor é algo desejado e discutido por ambos desde o final de 2015. Cowboy entre neste ano com duas derrotas seguidas, para Tony Ferguson e Justin Gaethje, desde seu início vitorioso em 2019 com vitórias sobre Alexander Hernandez e Al Iaquinta. Porém, não se iludam com a má fase, já que ele está voltando ao peso meio-médio para estragar o retorno de McGregor e dar um show.

Enquanto a luta entre Fili e Yusuff é definitivamente intrigante, este é o principal confronto entre pesos-ppenas em janeiro e o vencedor deve entrar na lista de desafiantes ao cinturão da categoria.

É difícil não estar feliz por Emmett, que voltou de várias lesões graves e tem duas vitórias em 2019. O atleta de Sacramento conseguiu uma vitória por nocaute no terceiro round contra Michael Johnson - em um dos nocautes mais belos do ano - e terminou o ciclo de vitórias contra Mirsad Bektic em sua cidade natal quatro meses depois.

Com um cartel de 4-1 desde que retornou ao peso-pena e 6-2 no Octógono, Emmett é um poderoso veterano que pode dar trabalho a qualquer um da divisão.

Allen teve um progresso lento em seus cinco anos no UFC, sendo 2019 o seu melhor ano. O britânico teve vitórias sobre Jordan Rinaldi e Gilbert Melendez para aumentar seu cartel no UFC para 6-0 e cravar oito triunfos consecutivos no geral. Ele completará 26 anos três dias antes da luta, o que significa que apesar de todo esse sucesso, seu potencial atlético está chegando apenas agora.

Allen há muito tempo se sente como um candidato ao cinturão e as pessoas sabem o quão bom ele é. Se ele vencer Emmett, o britânico se tornará alguém com um reconhecimento ainda maior na categoria.

Depois de começar sua jornada nos meios-médios com três vitórias consecutivas, Dos Anjos se estabeleceu como o homem que você deve vencer se quiser ser considerado como um atleta top da categoria, o que torna essa oferta particularmente deliciosa para Michael Chiesa.

Embora esteja com o cartel de 1-3 em suas últimas quatro lutas, o ex-campeão dos leves perdeu na decisão para Colby Covington, Kamaru Usman e Leon Edwards - lutadores da elite. Em compensação, venceu Kevin Lee por finalização no quarto round. O veterano brasileiro continua sendo um lutador extremamente duro e perigoso, sendo completo em todas as áreas. Há poucos como ele na divisão.

Chiesa subiu para os meios-médios no final de 2018 após abandonar os leves depois de uma derrota para Anthony Pettis no UFC 226. Ele estreou de forma excelente contra o ex-campeão interino Carlos Condit e dominou Diego Sanchez por 15 minutos em sua única aparição em 2019.

Será que o "Maverick" conseguirá passar pelo guardião da elite ou Dos Anjos acabará com a esperança dos garotos da divisão?

O peso galo está cheio de desafiantes e novatos empolgados no momento, mas esses dois estão olhando para 2020 com o pensamento de fazerem parte do grupo da elite da divisão.

Qualquer um que desdém de Johns por conta das últimas derrotas não prestou atenção suficiente no galês. Depois de vencer três consecutivas em seu início do UFC e aumentar sua série geral de vitórias para 15, "The Pikey" saiu derrotado em duas decisões, para Aljamain Sterling e Pedro Munhoz em 2018. Ele sofreu uma lesão no joelho no ano passado e não lutou, mas agora tem a chance de recomeçar em 2020 e mostrar a todos que ainda é um dos jovens talentos da divisão.

Participante do Contender Series, onde teve um duelo díficil no circuito regional, Gravely é uma adição intrigante ao peso-galo. O lutador de 28 anos venceu sete consecutivas, sendo 11 triunfos em suas 12 últimas lutas, desde seu início em 2017. Cada uma de suas quatro derrotas foram para talentos legítimos e ele não venceu nenhuma por decisão.

Esta é uma luta que pode ter um impacto grande no ranking e no futuro da divisão, pois ambos devem estar no top 15 nos próximos anos.

Dois top 5 dos pesos pesados que buscam consolidar sua posição no cenário e vão começar 2020 fazendo a luta principal do segundo evento do ano. Esses são Blaydes e Cigano.

Blaydes merece reconhecimento. Depois de ter sua série de seis vitórias consecutivas interrompida por Francis Ngannou no final de 2018, o membro da Elevation Fight Team levantou a poeira e voltou ao trabalho, vencendo Justin Willis e Shamil Abdurakhmivov para reafirmar sua posição como um dos principais nomes da divisão. Até agora, Ngannou foi o único que conseguiu vencê-lo e, melhorando constantemente aos 28 anos, ele busca aumentar sua série de vitórias contra o ex-campeão.

Cigano também teve uma série de vitórias interrompidas por Nganno, quando venceu três seguidas e saiu derrotado pelo camaronês em apenas 71 segundos. Apesar do revés, ele vem mostrando que ainda é um dos pesos-pesados mais completos e capaz da divisão e sua forte experiência no boxe pode resultar em um papel fundamental nesta luta.

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