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Top 10: As melhores lutas do mês de junho

Confira o que de melhor vem por aí nos próximos dois eventos do Ultimate

A poeira do UFC Vegas do último domingo ainda não baixou, mas já é hora de olhar para a ação que vem pela frente no próximo mês, e não será preciso esperar nem um final de semana para começar as festividades.
Apesar de junho ser um mês leve comparado aos demais, tendo apenas dois eventos, ele é pesado no que diz respeito a confrontos intrigantes que devem ser um ótimo aperitivo para a enxurrada de eventos que virão em julho.
Confira aqui o que há de melhor neste próximo mês.
UFC 199: Rockhold x Bisping II (Sábado, 4 de junho)
Sean Strickland x Tom Breese
Um ótimo duelo entre dois meio-médios em ascensão buscando subir um degrau por vez.
Strickland caiu em sua estreia nos meio-médios após vencer as 15 primeiras lutas de sua carreira, incluindo duas pelo UFC. Desde então, entretanto, ele se recuperou com duas vitórias, a mais recente sobre Alex Garcia por nocaute técnico no terceiro round em fevereiro.
Do outro lado do octógono está Breese, um inglês invicto que há alguns anos integra a equipe Tristar Gym, no Canadá. Após nocautear em suas duas primeiras lutas no octógono, o atleta de 24 anos venceu Keita Nakamura por decisão unânime em uma acirradíssima luta no último mês de fevereiro.
O vencedor dá um grande passo para se aproximar do Top 15 nos meio-médios e sonhar com vôos mais altos no segundo semestre de 2016.
Jessica Penne x Jessica Andrade

Um mês antes do tira-teima entre Joanna Jedrzejczyk e Claudia Gadelha, uma das vítimas da atual campeã peso-palha volta à ação e dá as boas vindas na categoria a uma veterana do peso-galo.
Essa será a primeira luta de Jessica Penne desde a derrota para Joanna há um ano, em um duelo que começou mal para a americana e ficou ainda pior no decorrer do combate. Mas Penne mostrou muito coração naquela noite, e segue sendo uma das mais habilidosas e veteranas atletas da categoria.
Após somar quatro vitórias e três derrotas na divisão peso-galo, a baixinha Jessica Bate-Estaca finalmente desce uma categoria e estreia no peso-palha, onde sua agressividade e força podem ser decisivas em uma divisão que ainda está amadurecendo.
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Dustin Poirier x Bobby Green
Se você quer uma prova do quão densa e cheia de talentos é a divisão dos leves, o fato de nem Dustin Poirier, nem Bobby Green estarem no Top-15 é uma excelente evidência.
“O Diamante” tem sido uma máquina de destruição desde que voltou ao peso-leve, conquistando dois nocautes consecutivos no primeiro round antes de despachar Joseph Duffy em sua primeira luta em 2016. Rápido e poderoso, e agora com uma abordagem mais cautelosa, Poirier tem tudo para ser um cara que vai causar impacto no topo da divisão até o final do ano se conseguir passar por Green neste sábado.
Fora de combate desde a derrota para Edson Barboza em novembro de 2014, Green somava oito vitórias consecutivas até enfrentar o brasileiro, usando sua movimentação e seu estilo de bater e sair para passar por nomes como James Krause, Pat Healy e Josh Thomson. Recuperado de lesões, o atleta de 29 anos pode também recuperar o tempo perdido se conseguir barrar a ascensão de Poirier.
Max Holloway x Ricardo Lamas

Com o campeão peso-pena Conor McGregor ocupado com outras coisas, e os dois outros principais nomes da divisão com luta marcada para o UFC 200, a única coisa que faria sentido para Max Holloway e Ricardo Lamas era enfrentar um ao outro, em uma luta que será um presente para os fãs.­
Holloway é um dos maiores jovens talentos no esporte – ele tem uma sequência de oito vitórias consecutivas e já soma 13 aparições no octógono, apesar do fato de que completa apenas 25 anos em dezembro. O havaiano tem triunfos sobre Andre Fili, Cub Swanson e Jeremy Stephens em sua atual sequência positiva, e quer manter sua posição na ordem da categoria adicionando o ex-desafiante ao cinturão à sua lista de vítimas.
Lamas tem sete vitórias e duas derrotas no UFC, sendo os dois reveses contra Jose Aldo em disputa de cinturão e contra Chad Mendes, três lutas depois. Ele já se recuperou desta derrota com vitória por decisão unânime sobre Diego Sanchez e é o tipo de brigador experiente que tem capacidade para frear o bom momento de Holloway.
Dominick Cruz x Urijah Faber – pelo cinturão peso-galo
Uma luta que está para sair do papel há mais de quatro anos finalmente vai acontecer, já que Cruz e Faber vão pisar no octógono juntos pela terceira vez para determinar o vencedor da rivalidade, e o detentor do cinturão dos pesos-galos.
Em janeiro, Cruz pisou no octógono pela primeira vez desde setembro de 2014, e apenas pela segunda vez desde outubro de 2011, mas recuperou o cinturão com vitória por decisão dividida sobre TJ Dillashaw. Cruz não parecia um lutador que esteve tanto tempo de molho e, agora, pela primeira vez em cinco anos, ele chega embalado para uma luta.
Durante a ausência de Cruz, Faber permaneceu como um dos primeiros no ranking dos pesos-galos, somou oito vitórias desde o segundo embate com “O Dominador”, além de três derrotas, sendo duas delas em disputas de cinturão contra Renan Barão, além de uma contra Frankie Edgar no peso-pena. Faber tem esperado esta oportunidade desde o equilibrado embate no UFC 132 e, apesar dos cinco anos que se passaram desde aquela luta, essa rivalidade pode ser mais acirrada do que nunca.
Luke Rockhold x Michael Bisping – pelo cinturão peso-médio

“O Conde” finalmente conseguiu a sonhada disputa de cinturão, substituindo, com duas semanas de antecedência, o lesionado Chris Weidman, que, originalmente, desafiaria Luke Rockhold pelo cinturão dos pesos-médios.
É preciso dar crédito a Bisping – ele conquistou vitórias suficientes para estar na posição de substituir Weidman e tem plena confiança de que vai chegar no octógono e encerrar o reinado de Rockhold antes mesmo de ele realmente começar.
Rockhold, é claro, acha isso engraçado, e vai tentar vencer Bisping com ainda mais contundência do que na primeira vez em que se enfrentaram. A palavra que ele usou durante a conferência de imprensa foi “humilhação”, e ele disse com tamanha convicção, que fica difícil acreditar que o atual campeão está falando isso apenas para promover a luta.
UFC Ottawa: MacDonald x Thompson (Sábado, 18 de junho)
Misha Cirkunov x Ion Cutelaba
A divisão dos meio-pesados não tem muitas jovens revelações, então um duelo entre esse canadense-letão e o estreante Cutelaba é definitivamente para se observar.
Cirkunov conquistou um nocaute e uma finalização em suas duas primeiras lutas no octógono, e aumentou sua sequência invicta para seis combates, mostrando grande potencial. Habilidoso judoca e forte na luta agarrada, Cirkunov, de 29 anos, é um tremendo atleta que ainda está desenvolvendo seu MMA, e é por isso que é visto como uma promessa interessante.
Com apenas 22 anos, e uma sequência invicta de sete lutas, com todas vitórias no primeiro round, o estreante Ion Cutelaba é o primeiro atleta da Moldávia a pisar no octógono do UFC. Esta luta no território inimigo significa um grande passo para o lutador, que é um misto de habilidades cruas e potenciais que podem fazer dele um interessante lutador na categoria.
Valerie Letourneau x Joanne Calderwood

Assim como no UFC 199, o primeiro evento canadense do ano também terá uma lutadora que passou maus bocados com Joanna Jedrzejczyk voltando à ação e dividindo o octógono com uma talentosa peso-palha, em uma especial atração pelo peso-mosca.
Letourneau suportou os cinco rounds com Jedrzejczyk na disputa de título em novembro e teve bons momentos na luta, surpreendendo em um combate no qual ninguém esperava nada dela. A canadense somava quatro vitórias seguidas antes disso, e competir 4,5kg acima pode torná-la ainda melhor, já que o corte de peso sempre foi difícil para ela.
O mesmo vale para Calderwood, que quer embalar após a vitória em sua cidade natal, Glasgow, sobre Cortney Casey em julho de 2015. Apesar de nunca ter ultrapassado o limite de peso, ou parecido tão abatida quanto Letourneau na pesagem, “Jojo” admitiu que geralmente precisa de 12 semanas para atingir o limite da divisão, e com o pouco tempo de preparação para esta luta, o limite do peso-mosca fez bastante sentido.
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Donald Cerrone x Patrick Cote
Tente fingir que você não está empolgado para ver o atirador de Albuquerque medir forças com o renascido canadense com queixo de aço.
Cerrone estreou nos meio-médios com finalização no primeiro round sobre Alex Cowboy em fevereiro, e seguiu pedindo “qualquer um, a qualquer hora, em qualquer lugar”, o que resultou no duelo contra Cote na luta co-principal da casa do adversário. Suas únicas derrotas nos últimos três anos foram para Rafael dos Anjos, e sem o rigoroso corte de peso, Cerrone parece chegar no octógono em melhor forma, se mantendo agressivo como sempre.
Aos 36 anos, Cote soma três vitórias seguidas, e tem cinco vitórias em seis lutas desde que desceu aos meio-médios, sendo a única derrota para um homem que está na luta principal deste card, Stephen Thompson. Tão resistente quanto é possível ser, Cote aguentou o melhor que seus dois últimos oponentes tinham e contra-atacou com sucesso, nocauteando Joshua Burkman e Bem Saunders em trocações intensas nas quais ambos descarregaram suas energias.
Não há como essa luta não ser divertida.
Rory MacDonald x Stephen Thompson

Não apenas é uma grande luta do ponto de vista de estilos, mas há muito a perder aqui também.
MacDonald volta à ação pela primeira vez desde a guerra contra Robbie Lawler pelo cinturão em julho de 2015, e busca se reafirmar como o principal desafiante da categoria. Um dos lutadores mais completos dos esporte, MacDonald pode se colocar imediatamente de volta na briga pelo title-shot e barrar o bom momento de Thompson.
Stephen tem seis vitórias consecutivas desde perder sua segunda luta no UFC para Matt Brown, e evoluiu imensamente como atleta de MMA de lá para cá. Após nocautear Jake Ellenberger no primeiro round, Thompson se tornou o primeiro homem a nocautear o ex-campeão Johny Hendricks, vencendo-o em apenas 3m31s do primeiro round no duelo entre ambos em fevereiro.
As coisas estão esquentando na divisão dos meio-médios, mas o vencedor desta luta vai ter um excelente argumento para pedir a próxima disputa de cinturão, e certamente manterá os olhos abertos para a disputa entre Robbie Lawler e Tyron Woodley no UFC 201.
Mas essa é uma conversa para mês que vem.
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