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Top 10: os atletas com mais lutas pelo UFC

Saiba quem são os 10 lutadores que mais vezes pisaram no octógono em todos os tempos

Seja no campo, na quadra, ou dentro do octógono, a longevidade no esporte é uma mistura de capacidade física, força psicológica, sorte e vencer mais do que perder.

O UFC existe há cerca de 23 anos e, até agora, 32 atletas atingiram a marca de 20 ou mais lutas pela organização. Entre os 10 atletas com mais lutas no UFC, alguns são ex-campeões, e outros são membros do Hall da Fama, mas, acima de tudo, todos são adorados pelos fãs pelas diversas lutas emocionantes que proporcionaram.

Frank Mir - 27 lutas

Frank Mir tem sido uma inegável presença na instável divisão dos pesos-pesados há cerca de 15 anos. Ex-campeão dos pesados e ex-campeão interino da divisão, ele estreou no octógono em novembro de 2001 e fez sua luta mais recente no último final de semana, quando enfrentou Mark Hunt na luta principal do UFC Brisbane. Entre estas duas lutas, Mir enfrentou praticamente todos os pesos-pesados importantes que já vestiram uma luva do UFC, incluindo a chave-de-braço sobre Tim Sylvia, as duas vitórias sobre Rodrigo Minotauro e a rivalidade com Brock Lesnar, apenas para citar alguns. Não é apenas que Mir está na categoria há mais tempo que qualquer outro, ele é também um dos maiores vencedores e finalizadores do UFC.

Tito Ortiz - 27 lutas

Em seu auge, o “Bad Boy de Huntington Beach” defendeu em cinco oportunidades o cinturão dos meio-pesados, um recorde da categoria que durou mais de 10 anos. Mas essa conquista contempla apenas um quinto dos 15 anos de Tito Ortiz como uma estrela do octógono. Estreante no UFC 13, Tito encabeçou a segunda geração de talentos do UFC, saindo da era dos torneios e entrando na era dos cinturões. Tão grande quanto sua habilidade nas quedas e no ground and pound era a paixão de Tito pelo esporte e a habilidade de construir rivalidades - seja com Ken Shamrock, Chuck Liddell, Randy Couture ou Forrest Griffin -, algo sem precedentes e que nos fazia acreditar que suas lutas eram sempre as mais importantes. Mesmo no crepúsculo de sua carreira no UFC, Tito continuou a gerar essa magia, ganhando três bônus em suas últimas quatro lutas.

Gleison Tibau - 26 lutas

Sem dúvida, o nome mais surpreendente nesta lista é o desta máquina de quedas brasileira. O representante da American Top Team fez sua estreia no UFC 65 contra Nick Diaz. Desde então, Gleison Tibau tem enfrentado todos os nomes da divisão dos leves, vencendo muitos e sendo um teste dificílimo para muitos outros. Tibau é um artista do jogo de quedas e soma 84 dentro do octógono, atrás somente do ex-campeão Georges St. Pierre, que tem 87. Algumas das melhores performances de Tibau foram em sua vitória por decisão dividida sobre o atual campeão Rafael dos Anjos, sua “Luta da Noite” contra Piotr Hallmann e as vitórias por decisão unânime contra Francisco Massaranduba e Pat Healy. Apesar de ainda estar em atividade e ter feito três lutas em 2015, Tibau foi suspenso por testar positivo em um exame anti-doping fora de competição, e estará de fora pelos próximos dois anos.

Michael Bisping - 25 lutas

Surpreendentemente, o vencedor do TUF 3 pode estar chegando ao seu auge com 37 anos e 25 aparições no octógono nas costas. Bisping é, sem dúvida, a maior estrela da Inglaterra no UFC, e vem em uma sequência de três vitórias consecutivas, incluindo a maior de sua carreira, sobre Anderson Silva, em Londres. Apesar de ser um importante concorrente entre os pesos-médios, Bisping ainda não conseguiu um title-shot em oito anos. Mas “O Conde” já esteve em 10 lutas principais, o que prova seu status de celebridade. Amado ou odiado por sua personalidade forte, a verdade é que Bisping tem colaborado para a popularização do esporte tanto nos Estados Unidos, quanto em sua Inglaterra e ao redor do mundo com seu espírito competitivo dentro e fora do octógono.

Matt Hughes - 25 lutas

Dominante. Desde que as regras, divisões de peso e a era moderna do UFC começou, nenhum atleta conseguiu fundar as bases do que é ser um atleta dominante como Matt Hughes. A sequência de 12 vitórias e uma derrota desse membro do Hall da Fama entre o UFC 34 e o UFC 63 não mostrou apenas um vencedor, mas um matador. Antes de Anderson Silva e Jon Jones, a estrela do wrestling universitário conquistou o cinturão dos meio-médios, defendeu cinco vezes, perdeu o título e, em seguida, emplacou uma sequência de seis vitórias seguidas na qual recuperou o cinturão e o defendeu mais duas vezes. Diferentemente do restante da lista, as 25 lutas de Hughes pelo UFC não representam nem metade de suas 54 lutas profissionais, o que é uma loucura. Hughes foi uma força imparável como wrestler, como finalizador, como campeão e, simplesmente, como lutador do UFC.

Josh Koscheck - 25 lutas

Ninguém foi um vilão tão bom quanto Josh Koscheck. Enquanto Chael Sonnen daria uma reviravolta na sua carreira ao se tornar um anti-herói falastrão, o participante do TUF 1 foi um verdadeiro antagonista até para os mais relutantes em assumir o posto de mocinho. Grande estrela do wrestling universitário, Koscheck era um atleta fenomenal, com força para lutar por dias. Ele era capaz de gerar tremenda empolgação por resultados fantásticos como o nocaute sobre Matt Hughes ou a finalização sobre Anthony Johnson. Mas também era um guerreiro que batalhou para vencer, por pontos, Diego Sanchez e Paul Daley. Não é preciso dizer que Koscheck foi um lutador extremamente empolgante e um sério concorrente entre os meio-médios por uma década.

Randy Couture - 24 lutas

Idade é apenas um número, ou pelo menos era para o membro do Hall da Fama Randy Couture, que não só lutou no octógono por 15 anos, como o fez após estrear já aos 33 anos de idade. Oriundo do wrestling, ele começou sua carreira no UFC 13 ao vencer o torneio dos pesos-pesados. Alguns meses depois, ele venceu a jovem locomotiva Vitor Belfort e, em seguida, despachou Maurice Smith para se tornar campeão dos pesos-pesados. “O Natural” conquistaria o cinturão dos pesados mais duas vezes, o dos meio-pesados duas vezes, e continuaria sua carreira lutando com o melhor que o UFC tinha a oferecer mesmo após os 40 anos. É um clichê dizer que suas conquistas foram coisa de uma vez na vida, mas é impossível imaginar que outro atleta repetirá o que Couture fez.

Chuck Liddell - 23 lutas

As pessoas simplesmente adoravam ver Chuck Liddell nocautear. O membro do Hall da Fama do UFC conquistou 10 nocautes no octógono e, incrivelmente, sete desses foram em lutas consecutivas, sendo cinco com o cinturão dos meio-pesados em disputa. Mais da metade da carreira de Liddell no UFC pode ser representada por duas sequências de sete vitórias consecutivas, um recorde da organização. Assim como Hughes, ouve uma época em que Liddell pôde dizer que era imbatível em seu peso, e construiu uma dinastia própria. Em uma época na qual wrestlers dominavam o esporte, Liddell ia para a briga a dava aos fãs os nocautes que eles tanto gostavam de ver.

BJ Penn - 23 lutas

“O Prodígio” tinha uma presença de peso-pesado em um corpo de peso-leve. Com nocautes relâmpago e um jiu-jitsu de primeira linha, BJ Penn virou o UFC de cabeça para baixo com sete performances inacreditáveis em menos de dois anos pelos pesos-leves antes de sumir do mapa por um ano e voltar vencendo o invencível Matt Hughes pelo título dos meio-médios. A carreira de Penn teve momentos inesquecíveis, tanto nas vitórias, quanto nas derrotas, como quando voltou à divisão dos leves para defender o cinturão três vezes, ou desafiou Georges St. Pierre pelo título dos meio-médios, ou encarou Nick Diaz pelo title-shot. Ouve altos, como a trilogia contra Matt Hughes, e baixos, como a trilogia contra Frankie Edgar, mas a aura de Penn continuou a brilhar como um perigoso e empolgante competidor dentro do octógono.

Diego Sanchez - 23 lutas

“O Pesadelo”, ou “O Sonho”? Não importa, é Diego Sanchez. O vencedor do TUF 1 cativou os fãs desde o começo. Sanchez começou sua carreira vencendo seis lutas seguidas no octógono, incluindo as lutas contra Nick Diaz e Karo Parisyan, que foram emblemáticas para mostrar seu estilo agressivo que os fãs amavam. Sanchez venceu sete vezes o prêmio de “Luta da Noite”, incluindo performances contra Clay Guida, Martin Kampmann e Gilbert Melendez - é preciso ver para crer. Competidor em quatro divisões diferentes no UFC, Diego nunca pisou no freio, e sempre desafiou seus oponentes a manterem o mesmo ritmo no qual ele gostava de lutar. Agora em seu 11º ano de UFC, Diego conquistou sua mais recente vitória em decisão unânime sobre Jim Miller no UFC 196.

Menções honrosas com 22 lutas: Nate Diaz, Clay Guida, Melvin Guillard, Chris Leben, Demian Maia, Jim Miller e Jeremy Stephens.