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A general view of the Octagon during the UFC 302 event at Prudential Center on June 01, 2024 in Newark, New Jersey. (Photo by Jeff Bottari/Zuffa LLC)
Listas

Top 15: As maiores revanches valendo o cinturão do UFC

No aquecimento para o evento do próximo sábado (29), relembre 15 rivalidades que marcaram época no Octógono e que permanecem na história até hoje

O campeão Alex “Poatan” Pereira e Jiri Prochazka irão protagonizar uma aguardada revanche valendo o cinturão dos meio-pesados na luta principal do UFC 303, no próximo sábado (29), em Las Vegas. O card terá transmissão ao vivo do UFC Fight Pass a partir das 19 horas (horário de Brasília). 

No aquecimento para o evento que encerra a International Fight Week, relembre outros grandes reencontros e rivalidades em disputas de cinturão na história do Ultimate.

Uma das grandes trilogias do MMA envolve dois dos melhores pesos-pesados na história do UFC. Invicto em sua carreira e campeão dos pesados na época, Cain Velasquez enfrentou Júnior “Cigano” dos Santos três vezes pelo título da divisão.

No primeiro encontro, realizado em novembro de 2011, o brasileiro chocou o mundo ao nocautear o norte-americano no 1° round e conquistar o cinturão da categoria. O revanche aconteceu cerca de 13 meses depois e o norte-americano conquistou uma vitória categórica por decisão unânime para retomar o seu reinado. 

Em outubro de 2013, no UFC 166, aconteceu a trilogia entre os rivais. Com mais uma atuação dominante, Velasquez se impôs sobre “Cigano”, nocauteou o brasileiro no 5° round e se manteve como campeão dos pesos-pesados. 

 

Chucl Liddell (azul) e Randy Couture (branco) trocam golpes no UFC 52. (Foto por Josh Hedges/Zuffa LLC)

Chucl Liddell (azul) e Randy Couture (branco) trocam golpes no UFC 52. (Foto por Josh Hedges/Zuffa LLC)


No início dos anos 2000, Randy Couture e Chuck Liddell protagonizaram uma grande rivalidade que empolgou os fãs de MMA e agitou a divisão dos meio-pesados. 

O primeiro confronto entre os astros aconteceu em junho de 2003, valendo o cinturão interino da categoria, e terminou com um nocaute do Couture no 3° round. No reencontro, em abril de 2005, Liddell se vingou da derrota anterior e deu o troco no seu rival na mesma moeda, com um triunfo na 3ª parcial. 

O terceiro e último duelo aconteceu em fevereiro de 2006 e terminou com mais uma vitória por nocaute de Liddell, dessa vez no 2° round, que o manteve como campeão da divisão até 93kg. 

 

Recém-coroado como campeão dos meio-pesados, Lyoto Machida colocou o seu título em jogo pela primeira vez diante de Maurício “Shogun” Rua na luta principal do UFC 104, em outubro de 2009.

Após 25 minutos de um confronto bastante equilibrado, “The Dragon” saiu vitorioso por decisão unânime dos juízes e o resultado oficial gerou muitas reclamações por parte do desafiante e da sua equipe. A revanche foi marcada de forma imediata para maio do ano seguinte e, dessa vez, o ex-campeão do PRIDE não deixou margem para dúvidas ao nocautear o lutador paraense ainda no 1° round e se tornar o novo campeão da categoria até 93kg. 

 

Em cinco defesas de cinturão dos meio-pesados, Jon Jones já havia batido quatro ex-campeões, mas foi um emergente Alexander Gustafsson que entregou ao norte-americano uma de suas lutas mais difíceis da carreira.

No UFC 165, realizado em setembro de 2013, “Bones” saiu vitorioso por decisão unânime dos juízes, mas o resultado gerou controvérsias para a equipe do sueco e muitos fãs de MMA. O reencontro demorou pouco mais de cinco anos, porém, dessa vez, Jones não deixou margem para dúvidas e nocauteou o seu rival no terceiro round, retomando o então título vago da divisão até 93kg. 

 

Anderson Silva cumprimenta Chael Sonnen ao fim da luta. (Foto por Josh Hedges/Zuffa LLC)

Anderson Silva cumprimenta Chael Sonnen ao fim da luta. (Foto por Josh Hedges/Zuffa LLC)


Mesmo com um reinado de quase quatro anos na divisão peso-médio, Anderson Silva foi levado ao limite por Chael Sonnen na luta principal do UFC 117, que aconteceu em agosto de 2010. O norte-americano dominou o ‘Spider’ por pouco mais de quatro rounds usando com eficiência o seu wrestling para derrubar o campeão e mantê-lo fora da sua zona de conforto: a trocação. 

Entretanto, por volta da metade do 5° round, o brasileiro conseguiu uma reviravolta e, de forma inteligente, encaixou um triângulo que forçou o norte-americano a bater em desistência e encerrar um dos confrontos mais dramáticos da história do MMA. 

Em uma das revanches mais esperadas do esporte, Anderson quis evitar novo drama e nocauteou Sonnen ainda no 2° round, colocando fim a uma rivalidade marcada por muitas provocações do norte-americano

 

Em uma rivalidade oriunda dos tempos de kickboxing, Alex “Poatan” Pereira e Israel Adesanya protagonizam dois duelos históricos valendo o cinturão peso-médio do Ultimate. 

No UFC 281, realizado em novembro de 2022, o então campeão levou a melhor sobre o brasileiro durante quatro rounds, mas foi surpreendido pela resiliência do seu rival e acabou nocauteado na 5ª parcial, o que encerrou um reinado de pouco mais de três anos. 

No aguardado reencontro, em abril do ano seguinte, o nigeriano mostrou inteligência ao atrair o seu rival para a luta na curta distância e acertar um forte cruzado de direita que derrubou o então campeão, dando fim ao curto reinado de “Poatan” na divisão até 84kg. 

 

Em outubro de 2004 tivemos o início daquela que seria uma das maiores trilogias do peso meio-médio. Matt Hughes e Georges St-Pierre se enfrentaram pela primeira vez no UFC 50, e o norte-americano finalizou o canadense com uma chave de braço no último segundo do 1º round, ficando com o cinturão vago da categoria.

Dois anos depois, em 2006, os caminhos de Hughes e St-Pierre se cruzaram novamente. Desta vez, St-Pierre estava mais preparado e em uma atuação impressionante, o canadense nocauteou Hughes também no 1º round, tomando o título de campeão dos meio-médios e iniciando seu próprio reinado na divisão. A rivalidade teve seu capítulo final em dezembro de 2007, quando os dois se enfrentaram pela terceira vez. St-Pierre mais uma vez superou Hughes, desta vez por finalização, encerrando a trilogia com um claro domínio e consolidando seu legado como um dos maiores lutadores da história do UFC.

 

Integrantes da elite do peso-leve, Frankie Edgar e Gray Maynard protagonizaram uma trilogia que entregou combates históricos aos fãs do Ultimate. 

No primeiro confronto, em abril de 2008, “The Bully” saiu vitorioso ao bater o seu rival por decisão unânime dos juízes. Os dois embates seguintes, já no ano de 2011, foram válidos pelo cinturão da divisão até 70kg e terminaram com um empate e um triunfo por nocaute de Edgar no 4° round. 

 

José Aldo golpeia Chad Mendes no UFC 179. (Foto por Josh Hedges/Zuffa LLC)

José Aldo golpeia Chad Mendes no UFC 179. (Foto por Josh Hedges/Zuffa LLC)


Autointitulado "Rei" do peso-pena, José Aldo construiu uma respeitosa rivalidade com o norte-americano Chad Mendes, a quem chegou a apelidar de “Príncipe” da categoria.

No primeiro duelo entre eles, no UFC 142, o brasileiro suportou o bom início do seu rival, que usou o wrestling para abafá-lo e travá-lo junto à grade. Entretanto, nos segundos finais do 1° round, o manauara acertou uma joelhada de encontro que levou o norte-americano a nocaute e levou o público do Rio de Janeiro à loucura.

A esperada revanche aconteceu em outubro de 2014, também em solo carioca. Após uma emocionante batalha de 25 minutos, Aldo foi declarado vencedor por decisão unânime após a abertura das papeletas dos juízes. 

 

Dominick Cruz x Urijah Faber 

Dominick Cruz e Urijah Faber tiveram uma rivalidade de quase 10 anos, passando por duas organizações diferentes.

No primeiro confronto, em março de 2007, ‘Califórnia Kid’ finalizou o seu rival no 1° round e defendeu com sucesso o cinturão peso-pena do extinto evento WEC.

Já no UFC, Cruz, então campeão peso-galo, enfrentou Faber em sua primeira defesa de título da categoria no UFC 132, em 2011, e deu o troco no rival vencendo por decisão unânime

Em junho de 2016, no duelo co-principal do UFC 199, veio o tira-teima e Cruz levou a melhor, mantendo-se mais uma vez como campeão peso-galo ao bater o atleta da Team Alpha Male novamente por decisão unânime dos juízes. 

 

Em sua oitava defesa do cinturão peso-mosca, Demetrious Johnson foi colocado frente a frente com o campeão olímpico de wrestling Henry Cejudo, que até então estava invicto no MMA profissional. Na luta co-principal do UFC 197, em abril de 2016, “Mighty Mouse” venceu de forma tranquila ao nocautear o seu rival ainda no 1° round. 

O reencontro aconteceu pouco mais dois anos depois, em agosto de 2018, e, dessa vez “Triple C” foi declarado vencedor em uma acirrada disputa que terminou em uma decisão dividida dos juízes, dando fim a um reinado de quase seis anos de Demetrious. 

 

Durante pouco mais de dois anos, Deiveson Figueiredo e Brandon Moreno praticamente monopolizaram a disputa do cinturão peso-mosca do Ultimate. 

Após quatro confrontos, o placar terminou com uma vitória a favor do brasileiro, dois triunfos a favor do mexicano e um empate. No último embate, o “Bebê Assassino” silenciou a torcida brasileira ao tomar o título de “Deus da Guerra” com um nocaute técnico em pleno Rio de Janeiro, no UFC 283. 

 

Julianna Peña (preto) e Amanda Nunes (amarelo) tocam luvas durante a luta no UFC 277. (Foto por Chris Unger/Zuffa LLC)

Julianna Pena (preto) e Amanda Nunes (amarelo) tocam luvas durante a luta no UFC 277. (Foto por Chris Unger/Zuffa LLC)


Uma das grandes surpresas da história do Ultimate aconteceu na luta co-principal do UFC 269, realizado em dezembro de 2021. Então campeã incontestável do peso-galo, Amanda Nunes foi surpreendida por Julianna Peña e foi finalizada pela sua rival no 2° round, encerrando um reinado que já durava mais de cinco anos. 

A revanche aconteceu em julho do ano seguinte, no UFC 277. No reencontro com a então campeã, a brasileira subiu no Octógono e entregou uma atuação irretocável diante de sua adversária. Após 25 minutos de dominância, a “Leoa” retomou o cinturão da divisão até ao ser declarada vitoriosa após a abertura das papeletas dos juízes. 

 

Desde 2018, Valentina Shevchenko vinha dominando suas rivais e se mantendo como rainha absoluta da divisão peso-mosca. Porém, no UFC 285, “Bullet” foi destronada por Alexa Grasso, que a finalizou no 4° round e se tornou a nova campeã da categoria. 

No reencontro entre as duas atletas, cerca de seis meses depois, o combate ficou marcado pelo alto nível técnico e equilíbrio. Ao fim dos 25 minutos, cada juiz lateral marcou um resultado diferente, o que tornou o resultado oficial como empate e manteve o cinturão em posse de Grasso. 

Elas então foram escaladas como as treinadoras da temporada 32 do The Ultimate Fighter e uma trilogia deve acontecer em data a ser anunciada.

 

Após dois anos de dominância absoluta na divisão peso-palha, Joanna Jedrzejczyk encontrou alguém que a fizesse conhecer a derrota no Octógono. Em sua sexta defesa de cinturão, a polonesa foi surpreendida por Rose Namajunas, que a nocauteou de forma avassaladora ainda no 1° round. 

A segunda luta, que aconteceu cerca de cinco meses depois, terminou com a mesma atleta tendo sua mão levantada após o confronto. No UFC 223, “Thug Rose” se impôs sobre Joanna durante os 25 minutos e manteve o seu reinado ao ser declarada vencedora por decisão unânime dos juízes.  

O UFC 303: Pereira x Procházka 2 foi um evento realizado em 29 de junho de 2024. Confira aqui a cobertura completa e reveja todas as lutas no UFC Fight Pass.

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