Possivelmente a melhor lutadora da história do MMA, a campeã peso-pena do UFC Cris Cyborg defende seu título contra a detentora do cinturão peso-galo, Amanda Nunes, na luta co-principal do UFC 232, dia 29 de dezembro em Las Vegas. Para saber por que Cris está na lista das melhores de todos os tempos, confira a lista abaixo.
Profissional desde 2005, Cris Cyborg perdeu em sua estreia, mas imediatamente iniciou uma sequência que perdura até hoje. Cria da reverenciada equipe Chute Boxe, Cyborg apareceu para o mundo com sua vitória no segundo round sobre Shayna Baszler, e, após mais dois triunfos, foi escalada para encarar a lutadora de MMA mais conhecida do mundo à época, Gina Carano. Esta foi a superluta que colocou o MMA feminino no mapa pela primeira vez, e Cyborg arrasou, nocauteando Gina no primeiro round.
Com o título peso-pena do Strikeforce, Cyborg continuou a dominar, vencendo Marloes Coenen e Jan Finney em 2010. Três anos depois, ela reencontraria Coenen - uma das pioneiras do esporte -, agora pela coroa até 66 quilos do Invicta FC. Mais uma vez só deu Cyborg, que venceu no quarto assalto. Naquele momento, Coenen só havia sido nocauteada três vezes em sua carreira, que começou em 2000 - duas delas por Cyborg.
Antes da superluta no UFC 232, reveja as principais performances das campeãs Cris Cyborg e Amanda Nunes no Octógono.
Após a vitória sobre Coenen, Cyborg fez uma pausa para visitar o mundo do muay thai, e quando retornou em 2015, Charmaine Tweet estava pronta à sua espera. Infelizmente para Tweet, Cyborg não perdeu o ritmo durante seu hiato no MMA, e retornou defendendo seu cinturão do Invicta FC com uma vitória por nocaute técnico em apenas 46 segundos.
Mais duas vitórias por nocaute aconteceram pelo Invicta FC até que o UFC fizesse o chamado em 2016. E apesar de a organização ainda não possuir o peso-pena, uma luta em peso-casado até 68 quilos foi acertada para a estreia de Cyborg no Octógono em sua cidade natal, Curitiba, contra Leslie Smith. Apesar de Smith ser uma das atletas mais duráveis e aguerridas do mundo, Cyborg foi demais para ela, e precisou de apenas 81 segundos para conquistar seu primeiro triunfo no Ultimate.
A vitória sobre Leslie foi seguida por outra vitória em peso-casado, sobre Lina Lansberg em setembro de 2016, mas em seguida o UFC criou a divisão peso-pena, e a brasileira finalmente teria um lugar para chamar de lar. A primeira campeã da categoria, Germaine de Randamie, teve o cinturão cassado, o que abriu caminho para uma batalha pelo título vago entre Cris e Tonya Evinger. Evinger foi dura como sempre, mas a noite pertenceria a Cyborg, que venceu no terceiro assalto e se tornou a campeã peso-pena do UFC.
Foi contra Tonya Evinger, no UFC 214, que Cris Cyborg finalmente foi coroada campeã peso-pena do Ultimate.
Assim como o duelo contra Gina Carano, esta deveria ser a superluta que levaria a brasileira ao seu limite, já que ela mediria forças com a ex-campeã peso-galo Holly Holm. E apesar de a luta principal do UFC 219 ter sido competitiva, não houve dúvidas sobre a vitória por decisão unânime de Cris, apesar de o placar de 48-47 anotado por dois dos três jurados. A melhor de todos os tempos? Cyborg construiu um ótimo argumento ao seu favor naquela noite em Vegas.
Outra campeã do Invicta FC chegou ao UFC para desafiar a rainha do peso-pena, mas Yana Kunitskaya enfrentou uma mulher determinada no UFC 222, e Cyborg demorou pouco tempo para despachar sua adversária. Apenas 3m25s, e mais uma vitória por nocaute técnico.