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Polonesa enfrenta a campeã Rose Namajunas em Nova York, dia 7 de abril
Você conhece muito de um lutador pela forma como ele reage à adversidade e os contratemos.
Em novembro de 2017, Joanna Jedrzejczyk sofreu sua primeira derrota na carreira e perdeu o cinturão peso-palha do Ultimate. Depois de defender o cinturão cinco vezes, a derrocada de Joanna começou com dois minutos de combate e estava tudo encerrado pouco mais de um minuto depois.
Foi um resultado súbito e chocante para muitos e que deixou Joanna em lágrimas no octógono. Ela também estava abalada na coletiva pós-luta e segurou as lágrimas em várias outras entrevistas, sempre dando créditos à Namajunas pelo seu desempenho, mas prometeu que voltaria para recuperar o seu título.
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O fato de ela ter enfrentado sua surpreendente derrota de frente e ter rapidamente mudado o foco para recuperar sua vontade de lutar mostrar muito sobre o seu caráter e maturidade, características que o treinador Mike Brown ressalta no treino da polonesa. Ela faz a revanche contra Rose no UFC 223, dia 7 de abril.
"Fiquei impressionado pela forma como ela lidou com tudo isso", disse Brown, sobre a reação de Joanna à derrota do UFC 217. "Admiro como ela lidou bem com isso. Ela faz um bom trabalho vendendo luta e coloca muita pressão em si mesma. Depois de tudo que aconteceu, ela lidou muito bem com tudo isso, tem uma mente muito forte".
O que deixa Joanna mais tranquila, se é que podemos falar isso, é que ela tem um culpado pelo seu desempenho abaixo do esperado.
Seu camp de treino foi excepcional e quando eles estavam indo para Nova York tudo parecia que Joanna 'Campeã" daria outro show no octógono com a performance que todos esperavam. Mas, então, algo deu errado com o seu corte de peso. Enquanto seus treinadores não querem entrar muito nesse assunto para sua próxima luta, todos têm certeza que dessa vez será diferente e os problemas já estão resolvidos.
"Acredito que muito do que aconteceu tem a ver com o corte de peso", disse Brown. "Acho que foi algo de preparação física e é importante que ela saiba disso, que continua como a melhor lutadora da categoria no planeta".
"Só porque não tem o cinturão não significa que ela não é a melhor".
Essa é uma posição que Joanna vem defendendo desde seu primeiro encontro com Rose - que ela ainda é uma campeã e a principal responsável pelo desenvolvimento da categoria feminina dos palhas.
"Uma vez campeã do mundo, sempre campeã do mundo", disse Brown. "As pessoas vão chamá-la de campeã até o dia da sua morte. Quando Mike Tyson está andando na rua as pessoas o chamam de campeão".
Agora, ela está focada em recuperar o cinturão e eliminar qualquer espaço para mal-entendidos e, dessa vez, Brown espera uma luta bem diferente.
"Espero que seja mais longa e com isso elas mostrem quem é a melhor lutadora", disse ele. "É difícil tirar muito dessa primeira luta porque ela foi curta e não aconteceu muita coisa. Você não consegue saber muito porque só durou três minutos, qualquer um pode vence luta desse jeito, mas mostrar que é dominante é outra coisa.