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UFC 149: O perfil de Renan Barão

Renana Barão de Natal,RN tem a grande chance de coroar sua vitórioso carreia em luta pelo cinturão peso galo interino do UFC. Conheça um pouco mais do perfil do lutador.

Renan Barão não sabe o que é perder desde o dia 14 de abril de 2005, sua estreia no MMA, quando foi parado por João Paulo Rodrigues em decisão unânime dos jurados. De lá para cá, são 30 triunfos e um no contest.

O cartel quase perfeito, incrementado com duas vitórias no WEC e mais três no UFC, proporcionou ao brasileiro a chance de substituir o contundido Dominick Cruz e combater contra Urijah Faber no UFC 149, neste sábado, em luta válida pelo título interino dos pesos galos. Desafio complicado?

Apesar de Barão não ser tão conhecido pelo público estrangeiro e para muitos não ser favorito, é bom ficar atento: ele tem reais condições de surpreender. Nos 30 triunfos, 13 foram por finalização e seis por nocaute. O número maior de finalizações se explica pelo bom jiu-jitsu. Barão foi formado pelo faixa-preta Jair Lourenço, mestre da Kimura/Nova União, que estará em seu corner no Canadá. Renan costuma vestir o kimono e, inclusive, já participou de diversas competições de jiu-jitsu. Já as habilidades no boxe vêm de berço. Seu pai, que costuma passar algumas dicas, é um ex-pugilista. Seu estilo é bem variado, com nocautes através de socos e perigosas joelhadas voadoras. As finalizações são diversas, com direito a triângulo, mata-leão, armlock, kimura e chaves de perna e pé.

Nascido no Rio Grande do Norte, no Nordeste do Brasil, parte da evolução também se deve às exaustivas viagens ao Rio de Janeiro para treinar no quartel general da Nova União. Na cidade, além de trabalhar ao lado do renomado treinador André Pederneiras, treina com feras como José Aldo, atual campeão peso pena do UFC. Para o desafio contra Faber, Aldo foi mais uma vez um forte aliado. Vale lembrar, Aldo derrotou Urijah Faber em 2010, quando defendeu o cinturão do WEC. Conhece muito bem o adversário de Barão e passou boas dicas.

Mas o que vai acontecer dentro do Octógono é o que importa, e isso só na hora saberemos. Faber tem maior experiência em grandes organizações. Já deteve o cinturão de três eventos, inclusive do WEC, tendo participado de diversas defesas de cinturão.   No entanto, Renan passou por muita coisa antes de ter esta chance. Para treinar no Rio, dormia em alojamentos precários e mal se alimentava. Nos eventos brasileiros, lutou duas vezes na mesma noite nos GPs do WOCS e Garra Fight. Também esteve em ação em outras tradicionais organizações brasileiras, entre elas o Shooto e o Jungle Fight. Foram verdadeiras guerras que Barão enfrentou, uma fina peneira que o qualificou a brilhar nas maiores organizações mundiais.

Fica difícil adivinhar o resultado, será uma luta com possibilidades bem maiores que, por exemplo, outras disputas recentes de título, como as entre Anderson Silva e Chael Sonnen ou Jon Jones contra Rashad Evans. O imprevisível é, justamente, um dos principais motivos para ligar a TV neste sábado e assistir. Se vencer, Barão trará o quarto cinturão do UFC para o Brasil, que hoje também conta com Junior Cigano, Anderson Silva e José Aldo entre os campeões. Mas para isso terá de bater Faber, que promete não vender barato.

Quem será o melhor?