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UFC 200 sob uma perspectiva histórica

A noite em que renasceram estrelas

Quando o UFC 100 foi realizado em julho de 2009, muitos dos lutadores que conquistaram grandes vitórias no último sábado, no UFC 200, estavam no topo do MMA.

Brock Lesnar era o campeão peso-pesado do UFC e fazia a luta principal do evento contra Frank Mir. José Aldo havia acabado de nocautear Cub Swanson e estava a poucos meses de conquistar o título dos pesos-pena do WEC. Cain Velasquez era a maior promessa do esporte, e estava a três lutas de tirar o cinturão de Lesnar. Joe Lauzon estava em meio a uma sequência de seis lutas consecutivas faturando bônus de performance. Gegard Mousasi estava a um mês de conquistar o título dos meio-pesados no Strikeforce. E Jim Miller derrotou Mac Danzing no UFC 100, a primeira de uma sequência de sete vitórias seguidas.

Mesmo assim, quando este sexteto pisou no T-Mobile Arena, havia mais dúvidas do que respostas sobre seus futuros. Estrela do WWE, Lesnar estava lutando pela primeira vez desde 2011. Aldo vinha de uma derrota para Conor McGregor em 13 segundos. A saúde era a principal preocupação para Velasquez, e a consistência para Mousasi. Já para os pesos-leves Miller e Lauzon, suas lutas contra Takanori Gomi e Diego Sanchez, respectivamente, eram para ser batalhas duríssimas de alto nível.

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Então, o que aconteceu? Cada um dos lutadores mencionados acima esclareceu as tais dúvidas de maneira positiva na maior noite do ano. Lesnar venceu Mark Hunt, Aldo reconquistou parte do título dos pesos-pena vencendo Frankie Edgar, Velasquez pareceu o Cain dos velhos tempos nocauteando Travis Browne, Mousasi atropelou Thiago Santos Lauzon voltou a conquistar um bônus nocauteando Diego Sanchez e Miller se esquivou da aposentadoria vencendo Takanori Gomi.

Foi uma afirmação da beleza do MMA, um lembrete de que, para lutadores, estar caído não significa necessariamente estar derrotado. É claro, muitas manchetes vão focar na conquista do cinturão peso-galo por Amanda Nunes sobre Miesha Tate, a espirituosa apresentação de Anderson Silva na derrota para Daniel Cormier, e a chegada de Julianna Pena e Kelvin Gastelum entre os melhores de suas divisões - e não há nada de errado com isso -, mas são as histórias de redenção e vencer as probabilidades que vão sempre ressoar.

Lesnar “não gosta de apanhar”, então seria massacrado pelo dono dos socos mais potentes da divisão, Mark Hunt.

Aldo não será mais o mesmo após perder pela primeira vez em 10 anos.

O corpo de Cain Velasquez o traiu muitas vezes, e chegou a hora de ele seguir em frente.

E tantas e tantas outras. Mas nada disso aconteceu. Quando a pressão chegou no limite, ótimos lutadores deram aos fãs ótimas performances e viraram tudo de pernas para o alto. Todos se perguntam se Lesnar continuará a lutar no octógono ou voltará ao WWE em tempo integral. Velasquez quer enfrentar o vencedor da disputa de título entre Stipe Miocic e Alistair Overeem, e ninguém deve duvidar de sua capacidade de conseguir essa luta e vencê-la. Aldo está de olho em uma revanche com McGregor, e os fãs acreditam que ela vai durar muito mais que 13 segundos.

Então, para a posteridade, qual será o legado do UFC 200? A noite não acaba quando nascem as estrelas, mas quando elas renascem. E esse é um legado muito legal.
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