Saiba por que você não pode perder o evento deste sábado (29)
O último evento do ano é sempre especial para o UFC e em 2018 não será diferente. Com duas disputas de título simplesmente espetaculares, o UFC 232 será assunto em muitas rodas de conversa nesta virada, e com razão. Abaixo, listamos os principais ingredientes do evento que acontece neste sábado, 29.
O retorno de Jon Jones
Independentemente de qualquer opinião pessoal que você tenha sobre Jon Jones, não se pode negar que ele é um dos, senão o maior lutador de MMA de todos os tempos. E é esta faceta de “Bones” a que mais importará quando ele caminhar rumo ao Octógono pela primeira vez em 17 meses.
Jon Jones é um daqueles atletas quase sobre-humanos, capaz de coisas que a grande maioria dos outros não é; um nome que para sempre será lembrado em seu esporte e que virará um parâmetro de comparação quando não estiver mais em atividade. Qualquer oportunidade de vê-lo lutando é imperdível por si só, quem dirá em uma revanche da luta mais difícil de sua carreira. Mas este já é outro tópico.
Reedição da melhor luta da história?
Nunca haverá um consenso sobre qual foi a melhor luta da história, pois não existem critérios objetivos para tomar esta decisão. Mas o primeiro embate entre Jon Jones e Alexander Gustafsson será justamente mencionado sempre que a discussão surgir.
Mais de cinco anos depois do histórico e polêmico primeiro duelo, os dois voltam a se encontrar no Octógono para novamente disputarem o cinturão dos meio-pesados, que, hoje, não pertence a nenhum deles.
Sem competirem há 17 e 19 meses, respectivamente, Jones e Gustafsson chegam quase como incógnitas para o UFC 232 no que diz respeito à forma física e técnica - a única certeza é que todos estamos ansiosos há anos para ver esta revanche, e não esperamos nada menos do que mais uma luta épica.
Pela primeira vez, duas campeãs do UFC ficarão frente a frente no Octógono quando Cris Cyborg colocar seu cinturão peso-pena em disputa contra a atual campeã peso-galo, Amanda Nunes, na luta co-principal deste sábado.
De um lado, estará a curitibana de 33 anos, em busca da terceira defesa de título no Ultimate (8a se somados os reinados no Strikeforce e Invicta FC) e defendendo uma invencibilidade que já dura 21 lutas em mais de 13 anos. Uma vitória neste final de semana, e haverá pouca ou nenhuma discussão sobre Cyborg ser a maior lutadora de todos os tempos.
De outro, estará a baiana de 30 anos, com quatro defesas do título até 61 quilos e sete triunfos consecutivos na bagagem, em busca da marca histórica de ser primeira mulher campeã em duas categorias no UFC e de ter no currículo triunfos sobre Ronda Rousey e Cris Cyborg.
De um jeito ou de outro, a história será escrita.
Brasil
Se esses dois embates não forem razões suficientemente convincentes, o UFC 232 ainda terá as presenças dos ex-campeões BJ Penn, Andrei Arlovski e Carlos Condit, e nove lutas com pelo menos um atleta ranqueado entre os 15 melhores de sua divisão.
O evento será transmitido pelo Canal Combate a partir de 21h15 (horário de Brasília).
