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O Ultimate realiza neste final de semana o UFC 237, a 10ª edição do evento no Rio de Janeiro. Abaixo, listamos alguns dos principais motivos pelos quais você não vai querer deixar de assistir a este evento.
Mais uma campeã brasileira?
Jéssica Bate-Estaca terá neste sábado sua segunda chance de conquistar o cinturão peso-palha do UFC. A primeira, em 2017, terminou com a brasileira sendo derrotada pela então campeã Joanna Jedrzejczyk por decisão unânime. Dois anos depois, e com mais três vitórias no currículo, ela tem uma segunda oportunidade diante de Rose Namajunas na luta principal do card na Jeunesse Arena.
Rose foi a desafiante imediatamente seguinte a Jéssica a tentar dar um fim ao reinado de Joanna nos 57kgs, e chocou o mundo ao nocautear a polonesa no primeiro round, conquistando o trono da categoria. Em sua luta seguinte, a norte-americana voltou a superar Joanna, desta vez por pontos, se consolidando no topo da divisão.
Lutando na cidade em que reside atualmente, Jéssica tem a possibilidade de conquistar o terceiro título de quatro possíveis para o Brasil nas divisões femininas - visto que Amanda Nunes é a atual campeã peso-galo e peso-pena -, e estabelecer uma pequena hegemonia do país entre as mulheres no Ultimate.
Caso vença, Rose, por sua vez, terá superado as duas atletas que, possivelmente, são as mais dominantes que a categoria mais leve da organização já viu, deixando uma mensagem clara para todo o resto da divisão de que seu reinado pode ser duradouro.
Spider em ação
O ex-campeão dos médios Anderson Silva volta a competir no Rio de Janeiro após mais de seis anos para encarar Jared Cannonier na luta co-principal do evento. A presença do Spider no card é, por si só, uma atração a parte.
Após passar dois anos afastado do Octógono, Anderson voltou à ação em fevereiro deste ano, quando fez a Luta da Noite do UFC 234 com Israel Adesanya, que impulsionou o nigeriano à disputa pelo título interino dos médios, que ele conquistaria em abril.
Três meses depois, o Spider, aos 44 anos de idade, vem para seu segundo confronto no ano e promete mais um show contra Cannonier, que quer fazer do brasileiro sua mola propulsora à elite da divisão até 84kgs.
O Rei do Rio volta ao lar
A última vez em que José Aldo pisou no Octógono no Rio de Janeiro terminou de forma melancólica para o brasileiro, que perdeu o cinturão dos pesos-pena para Max Holloway no UFC 212.
O momento de seu retorno, no entanto, é outro: Aldo vem de vitórias consecutivas por nocaute sobre Jeremy Stephens e Renato Moicano, dois adversários que postulavam uma luta por cinturão, a mesma ambição que tem seu oponente deste sábado, o australiano Alex Volkanovski.
Apesar do revés na última aparição em casa, o histórico de Aldo no Rio ainda é positivo, basta lembrar dos nocautes sobre Chad Mendes e Zumbi Coreano e da vitória na Luta do Ano de 2014 na revanche com Mendes. Será que vem mais uma comemoração na galera por aí?
Não pára por aí
Além das três atrações principais, o UFC 237 terá ainda a presença do membro do Hall da Fama do UFC BJ Penn enfrentando o veterano Clay Guida; as participações dos ex-desafiantes a cinturões Thiago Pitbull e Bethe Correia encarando Laureano Staropoli e Irene Aldana, respectivamente; um duelo decisivo entre pesos-leves brasileiros de olho em um lugar no Top 15 da categoria, entre Francisco Massaranduba e Diego Ferreira; um duelo de gerações na divisão dos meio-pesados entre Rogério Minotouro e Ryan Spann, e muito mais. De fato, a 10ª edição do UFC Rio promete entrar para a história.
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