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UFC Argentina: Fatos para a história

Confira os principais pontos de discussão sobre o evento do último sábado

Como era esperado, a torcida argentina fez uma grande festa para a primeira edição do UFC no país, que teve como ponto mais alto o espetacular nocaute da estrela da casa, Santiago Ponzinibbio sobre Neil Magny na luta principal.

Mas isso não foi tudo. Confira abaixo os principais pontos de discussão do evento.

Mais UFC Argentina: A repercussão nas redes sociais | Santiago nocauteia Magny | Trator e Pantoja brilham no card preliminar | Os bônus da noite

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“O cinturão vem para a Argentina”

Santiago Ponzinibbio falou durante toda a semana sobre a alegria e a emoção de liderar o primeiro evento da história do Ultimate em seu país, mas o argentino não deixou que isso o distraísse de seu plano de jogo, e fez um combate excelente contra Neil Magny. Pressionando do início ao fim, ele castigou as pernas do oponente e deu números finais ao confronto com um nocaute que o leva a outro patamar na categoria.

Santiago, que entrou em ação como o 10º colocado no ranking da divisão, conquistou sua sétima vitória consecutiva no Octógono e lançou um desafio ao campeão Tyron Woodley após a luta. Pode ser que nomes como o do ex-campeão interino Colby Covington, ou Kamaru Usman e Rafael dos Anjos, que se enfrentam no próximo dia 30, ainda estejam à frente do “hermano” na corrida pelo title-shot, mas após este final de semana, Ponzinibbio não pode mais ser ignorado.

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Bem-vindo ao Ultimate, Johnny Walker

O brasileiro Johnny Walker certamente impressionou no Contender Series, quando dominou o ex-UFC Henrique Frankenstein por três rounds e conquistou um contrato com o Ultimate. Mas o nível de competição dentro do Octógono prometia realmente testar o meio-pesado, e ele passou com nota máxima em seu primeiro teste, nocauteando o duro Khalil Rountree no primeiro round. Mostrando segurança e tranquilidade desde sua caminha ao Octógono até a entrevista pós-luta - quando pediu para Dana White incluí-lo no plantel do Game do UFC -, ele não apenas evitou riscos contra um oponente perigoso, como aproveitou a oportunidade que teve para causar uma excelente primeira impressão com uma cotovelada brutal no clinch. Em uma divisão carente de novos talentos, Walker deve pegar a via expressa rumo aos rankings em sua próxima aparição.

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Trator se junta à elite

Apenas uma pequena seleção dos melhores lutadores de MMA do mundo chegam a competir no UFC. Vencer uma luta na maior organização do mundo é um desafio ainda maior. Mas conquistar oito vitórias consecutivas no Octógono é uma tarefa para a elite. Mais precisamente para apenas 19 atletas na história da organização, grupo ao qual se juntou no último sábado o brasileiro Michel Trator, que precisou de apenas 62 segundos para despachar o polonês Bartosz Fabinski. Trator mostrou superioridade em todas as áreas, aplicando um knockdown, castigando o adversário no ground and pound e fechando a conta com uma justa guilhotina. Apesar de ter tido uma de suas performances mais impressionantes na carreira como meio-médio, Trator pediu ao fim do duelo por uma nova chance como peso-leve - ele não bateu o peso três vezes na divisão - e após atingir uma marca como essa, vai ser difícil negar-lhe algo.

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A força latinoamericana

O evento do último sábado foi o quinto realizado na América Latina em 2018, o que prova que a região cada vez mais abre as portas para o mundo do MMA, e seus atletas estão correspondendo. Além dos triunfos brasileiros e de Santiago, outros lutadores de países menos tradicionais na modalidade conquistaram vitórias maiúsculas em Buenos Aires: o destaque local Laureano Staropoli, que superou Hector Aldana na Luta da Noite, o peruano Jesus Pinedo, que dominou Devin Powell, e o equatoriano Marlon Vera, que venceu Guido Cannetti. Que o Ultimate continue voltando, e que os talentos locais continuem surgindo.