
Eventos
Desde que o UFC começou a celebrar o início do verão em Las Vegas com eventos épicos (e às vezes dois ou três deles), os fãs de luta têm esperado não apenas para assistir a esses eventos, mas também viajar para a Capital Mundial da Luta e participar toda a ação no local. E embora a pandemia de COVID-19 tenha eliminado tais eventos em 2020, no sábado, 10 de julho, os shows anuais do início do verão estão de volta na frente de uma casa lotada na T-Mobile Arena para o UFC 264: Poirier x McGregor 3.
Então, o que você pode esperar deste fim de semana? Para ter uma base, vamos relembrar dez combates explosivos que aconteceram em julhos passados, em Las Vegas.
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A batalha entre Forrest Griffin e Quinton Jackson em julho de 2008, no UFC 86, foi tudo o que você espera de uma luta pelo título. Durante cinco rounds, os dois meio-pesados lutaram como se mais do que apenas um cinturão estivesse em jogo. Cheia de knockdowns, impasses táticos, golpes de quebrar os ossos, tentativas de finalização e drama, essa luta tinha de tudo. No fim das contas, Griffin saiu com uma difícil decisão unânime que cimentou seu lugar no esporte como um campeão mundial.
Se alguém duvidou do poder dos socos de Shane Carwin, não demorou muito para mudar de ideia em julho de 2010, quando ele derrotou Brock Lesnar no primeiro round e deu uma verdadeira surra no então campeão peso-pesado. Foi uma reviravolta impressionante que foi superada pela capacidade de Lesnar de resistir à tempestade e sobreviver a uma rodada que ele não tinha o direito de sobreviver. Então, quando o sino estava prestes a tocar para o segundo round, ele sorriu para Carwin antes de derrubar seu exausto adversário e finalizá-lo com um triângulo de braço.
No card épico do UFC 116 em julho de 2010, Chris Leben e Yoshihiro Akiyama podem não ter sido a atração principal, mas fizeram uma das melhores lutas do ano. Apresentando ação feroz, mudanças na dinâmica e um final chocante e emocionante, esta luta teve de tudo. E no processo, Leben, lutando pela segunda vez em duas semanas, completou sua transformação de filho problemático do MMA para legítimo desafiante peso-médio com sua vitória por finalização no terceiro assalto.
Urijah Faber e Dominick Cruz em 2011
O rancor entre as estrelas do peso-galo Dominick Cruz e Urijah Faber era real, então, antes da luta principal do UFC 132, em julho de 2011, havia o temor de que os lutadores quisessem tanto não perder para o rival a ponto de serem cautelosos. Sem chance. Em vez disso, Cruz e Faber dispararam todas as suas manobras um contra o outro, lutaram no ritmo insanamente alto pelo qual os atletas dos 61 Kg são conhecidos e deram aos fãs uma luta de 25 minutos inesquecível, que Cruz venceu por decisão unânime. No processo, “The Dominator” igualou a pontuação com o primeiro homem a vencê-lo.
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Por puro drama, a revanche entre o rei dos médios Anderson Silva e o desafiante Chael Sonnen no UFC 148, em julho de 2012, foi difícil de superar. O clima que antecedeu o combate foi épico, e assim que Sonnen derrubou Silva, em segundos de luta, a multidão no MGM Grand Garden Arena explodiu e eles não pararam de gritar até que o final veio no segundo round - com Silva no topo via TKO. Quase dois anos de antecipação precederam esta disputa de título, e o resultado final correspondeu às expectativas.
Chris Weidman e Anderson Silva
Apesar de enfrentar o homem que quebrou recorde após recorde, ganhando elogios como o maior lutador da história das artes marciais mistas, o invicto Chris Weidman sabia que poderia vencer o ícone do lutador Anderson “The Spider” Silva. E na luta principal do UFC 162, em 6 de julho de 2013, o nova-iorquino fez exatamente isso, entrando para a história ao nocautear o aparentemente invencível brasileiro no segundo round para chocar o mundo e vencer o ccinturão dos médios do UFC.
O presidente do UFC, Dana White, considerou essa como a luta mais importante da história do UFC - e foi preciso em sua avaliação sobre a final da primeira temporada do Ultimate Fighter, entre Forrest Griffin e Stephan Bonnar, em 2005. A luta salvou o UFC e deu início à explosão do MMA que fez do esporte um rolo compressor internacional. Então, foi apropriado que, em 2013, Griffin e Bonnar não fossem apenas introduzidos no Hall da Fama do UFC, mas mas também colocados juntos em meio aos grandes nomes, cimentando um marco na história do esporte.
Ronda Rousey e Alexis Davis
Em sua única aparição em Las Vegas em julho, Ronda Rousey encarou aquela que seria sua adversária mais difícil até o momento e terminou a luta em 16 segundos, ao nocautear a veterana Alexis Davis no co-evento principal do UFC 175. A vitória foi a 10ª de Rousey como profissional ainda invicta, e marcou a quarta defesa bem-sucedida de seu título peso-galo. E naquela época, havia poucos atletas no mundo tão grandes quanto “Rowdy”.
A atração principal deste fim de semana é acostumada às grandes lutas em Las Vegas e às grandes lutas no verão. Mas a única vez que “The Notorious” Conor McGregor combinou os dois foi em 2015, quando ele liderou UFC 189 em 11 de julho – evento em que ele conquistou um título do UFC pela primeira vez com a vitória sobre Chad Mendes no segundo round, que lhe valeu o título interino peso-pena do UFC. No co-main event daquela noite, quem vai esquecer a revanche entre o então campeão meio-médio Robbie Lawler e Rory MacDonald, uma guerra de 21 minutos que vai viver na história do MMA como uma das melhores disputas de título já vistas.
Amanda Nunes e Miesha Tate
Este foi um evento maluco, e isso foi antes mesmo de a noite da luta chegar. Cheio de drama, mudanças de última hora e muito embaralhamento de cartas, o show do UFC 200 finalmente aconteceu na T-Mobile Arena, e o peso dos nomes estava altíssimo, com Amanda Nunes, Brock Lesnar, Daniel Cormier, José Aldo, Cain Velasquez, Julianna Pena, Kelvin Gastelum, TJ Dillashaw, Sage Northcutt, Joe Lauzon, Gegard Mousasi e Jim Miller todos emergindo vitoriosos em um card gigante.
Tentei manter essa lista em dez tópicos, mas como alguém poderia esquecer a noite de 7 de julho de 2018, quando o detentor do título dos meio-pesados Daniel Cormier destronou o rei dos pesos-pesados Stipe Miocic para se tornar um bicampeão no Octógono? Foi uma noite para recordar, com certeza, com atuações espetaculares também trazidas por Anthony Pettis, Khalil Rountree Jr. e Paulo Costa.