Pesos-leves fazem a luta principal do UFC Oklahoma neste domingo
Para atletas que praticam esportes de combate em alto nível, lesões fazem parte da rotina. Isso não significa, no entanto, que o processo de recuperação seja menos angustiante.
Entre a última luta de Michael Chiesa, em abril de 2016, para seu próximo compromisso, contra Kevin Lee, na luta principal do UFC Oklahoma, neste domingo, mais de um ano se passou. E foi um ano difícil.
“Um bom dia no ano passado seria provavelmente um dia horrível este ano. Meu corpo estava tão debilitado que eu nunca soube como era me sentir 100%”, contou Chiesa em conversa com a reportagem do UFC.com.
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Para superar tudo isso, foi preciso muita disposição de Chiesa para estar sempre perto do mundo das lutas, mesmo quando impedido de treinar e competir.
“Eu amo o esporte, sou primeiramente um fã”, contou, “Assisti muito boxe, MMA e kickboxing. Passei mais tempo vendo vídeos antigos de lutas. Também arbitrei algumas lutas. Fiz muitas outras coisas envolvendo o esporte. Mentalmente, eu estava evoluindo. E mais importante, dei uma folga ao meu corpo pela primeira vez em nove anos”.
Embalado por três vitórias consecutivas, Chiesa ocupa atualmente o sétimo lugar no ranking dos leves. Para seguir sua caminhada rumo ao topo sem perder tempo, o atleta de 29 anos não queria dar um passo para trás em seu retorno, mas voltar à ação contra um nome de peso, em uma luta que possa lhe dar moral.
E é exatamente isso o que ele enxerga em Kevin Lee, o 12º na categoria, que atropelou seus últimos quatro adversários.
“Não queria uma luta fácil, porque não preciso de uma”, disse Chiesa, “Lee vem de uma sequência de vitórias igual à minha, tem liquidado alguns oponentes e está em boa fase. Que forma melhor de me testar?”.
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