Eventos
Brasileiro, que luta no UFC Lincoln, diz ter questões pessoais com norte-americano
Sincero, confiante e batalhador. Essas são algumas palavras para definir Warlley Alves, vencedor do TUF Brasil 3 que volta ao Octógono neste sábado (25), no UFC Lincoln.
"Acho que uma luta comigo é desvantagem para qualquer um, modéstia a parte. Pode vir preparado para a guerra. Não que eu seja o melhor, mas eu vou dar a minha vida e só saio de lá morto".
Warlley enfrenta James Krause, que sobe aos meio-médios pela primeira vez no UFC. Apesar de ainda não ser ranqueado, o norte-americano tem um nome conhecido pelos fãs de MMA, e o brasileiro pretende aproveitar isso para continuar sua escalada rumo ao topo.
Mais UFC Lincoln: Markus Maluco não quer ser mais um | Deiveson em busca de sonho | Marajó mira finalização inédita | Motivos para ver | Seis brasileiros em ação | Card completo
"James Krause é um cara alto e esguio. Ele joga bem na distância, é o que dá para perceber nas lutas deles. Chuta, soca, bota para baixo. É relativamente famoso aqui nos EUA. O que uma vitória me proporciona é uma luta no top 10. É minha 9ª luta no UFC, então quero conseguir um top 10 para que eu possa representar o Brasil ali".
Mas essa vontade de entrar no top 10, ao contrário da maior parte dos lutadores, não é simplesmente para chegar mais perto de uma possível disputa de cinturão. Warlley tem contas a acertar com aquele que ocupa a posição de número 1 no ranking atualmente: Colby Covington.
O brasileiro é o único algoz do norte-americano na carreira profissional, tendo finalizado Covington com uma guilhotina em 2015. Agora, Warlley quer mais um encontro no Octógono para acertar as contas após as declarações recentes do "Chaos" sobre o Brasil.
"Eu tenho um problema pessoal com ele, e quero resolver esse problema. Ele não vai sair impune depois de tudo o que falou do meu país. Eu já bati nele uma vez, e vou bater de novo. É uma questão pessoal", disse.
"Não vou brigar com ele no meio da rua porque sou profissional, mas não tem coisa melhor que ganhar para bater em um otário como o Colby Covington. É um dos motivos que eu quero entrar para o top 10, e buscar chegar perto do top 5: conseguir essa luta. Quero que ele pague por tudo que falou do meu povo".
Assine o Combate | Siga o canal do UFC no YouTube