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Belfort responde críticas de Weidman e fala sobre teste surpresa

Brasileiro enfrenta o campeão dos médios em fevereiro de 2015, em Los Angeles

O brasileiro Vitor Belfort está em Las Vegas para participar da super coletiva The Time Is Now, que acontece nesta segunda-feira, às 20h. Entre uma entrevista e outra, o lutador de 37 anos conversou com alguns jornalistas brasileiros por mais de 45 minutos. Belfort falou sobre a proibição do TRT, 2014 longe do octógono e as provocações do seu próximo adversário, o norte-americano Chris Weidman. A luta pelo cinturão dos médios está marcada para 28 de fevereiro de 2015, em Los Angeles. 
Ausência do octógono em 2014
Sou uma espécie diferente de lutador. Usei o tempo que passei afastado do octógono ao meu favor, cresci muito. Foi um ano em que consegui me reinventar. Essa palavra existe dentro de mim desde que eu tinha 19 anos. Todos temos chances de mudar, mas não é todo mundo que aproveitar. Estou mais forte e explosivo que antes, meu percentual de gordura nunca esteve tão baixo.  
Treinos na altitude
Sua atitude determina sua altitude. Sou um lutador que vem de uma época em que não existiam regras. Hoje, o pessoal fica preocupado de o adversário passa um quilo do limite. Não existia nada disso, era tudo no estilo Carlson Gracie. Você tinha que ser lutador mesmo. 
Teste surpresa
Minha relação com a Comissão Atlética é ótima. Mando os medicamentos que tomo, aviso das viagens que vou fazer, estou trabalhando junto com eles. Já estava esperando os testes surpresas, fiquei muito feliz quando ele aconteceram. 
Constantes lesões
Lesão é normal, faz parte do esporte. Uma coisa que passei a ter mais cuidado em meus treinos é o desgaste fisiológico. Imagina um atleta de corrida fazer uma maratona todos os dias? Alguns lutadores acham que quanto mais, melhor. As pessoas precisam entender que eu sou uma empresa, se não cuidar do meu corpo, a empresa pode quebrar.  
Proibição do TRT
A regra mudou, o jogo mudou. Foram meses para eu me adaptar, para saber usar os produtos específicos para minha deficiência. Imagina você precisar fazer um tratamento médico e da noite para o dia é proibido. Foi um choque. Mas coloquei na cabeça que precisava seguir, tive o apoio da minha família e médicos e continuei com muita raça. 
Provocações de Chris Weidman
Arrogância vive de propaganda, a confiança fala por si. Não tenho nada para falar do meu rival.