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Chris Weidman tem nova inspiração após ver filho vencer torneio de wrestling

 Ex-campeão peso-médio revela emoção ao ver filho competir

Depois de trocar golpes com Anderson Silva, Lyoto Machida e Vitor Belfort, e sair vitorioso em todas as ocasiões, Chris Weidman não se deixa abalar por muita coisa. Mas quando o ex-campeão dos médios viu seu filho de quatro anos, CJ, competir em seu primeiro torneio de wrestling no início do mês, a experiência foi completamente diferente. 

"Foi um sentimento realmente incrível. Se eu estava com medo? Parecia que eu iria vomitar a qualquer momento", revelou.

A apenas uma semana de sua batalha contra Gegard Mousasi na segunda luta principal do UFC 210, em Buffalo, Weidman está em fase interessante da carreira. Ele perdeu duas seguidas, e uma vitória é imprescindível para que ele possa voltar a buscar o cinturão que lhe pertencia.

Ainda assim, apesar de o norte-americano desejar manter o filho longe da vida árdua relacionada ao wrestling, ver CJ competindo foi um lembrete de porque ele continua lutando.

"O CJ tem apenas quatro anos, e eu jamais recomendaria que alguém colocasse o filho tão jovem no wrestling", disse. Mas quando o filho viu os primos competindo em um campeonato do ensino médio, o garoto ficou apaixonado.

CJ entrou no tatame com seu pai como treinador, e o técnico Ray Longo e parceiro de treinos Gian Villante na plateia.

"O Longo nunca me treinou antes de 11h30. O Villante, a mesma coisa. Ele nunca treinou comigo antes de meio-dia. Mas os dois estavam acordados às 8h30 porque queriam ver o CJ competindo".

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O Weidman mais jovem, que batalhava contra uma febre durante sua estreia no torneio, venceu a primeira em 15 segundos, ganhou a segunda com um placar 9-0, e prevaleceu na final, 11-8, com uma série de golpes do últimos segundos, que deixaram seu pai maravilhado.

"O garoto estava acabando com ele e, do nada, o CJ encaixou um gancho - e eu nunca ensinei isso para ele, foi instinto - e jogou o garoto de costas no chão enquanto caía para trás. Foi incrível. Eu estava chorando, tenho muito orgulho dele".

Ver seu filho competindo inspirou Weidman, de 31 anos, de maneira inédita.

"Definitivamente me deixou mais animado, porque me faz lembrar de como eu comecei. Quando você compete quando é criança, o único motivo que te faz estar ali é porque você ama. Você tem que amar o que faz, e me lembra como era quando comecei e como cheguei até aqui. Tudo é por causa do amor pelo jogo. E foi por isso que comecei no MMA também".

"Na minha primeira sessão de sparring, eu peguei o protetor bucal que estava no chão, e eu amava lutar. E isso me leva de volta às raízes, porque às vezes quando você se envolve em um esporte, acaba esquecendo de por que ou como chegou onde está".

Quando um atleta tem sucesso como Weidman, é fácil se perder em coletivas de imprensa, sessões de fotos, entrevistas e outras armadilhas que vêm junto da coroa dos pesos-médios. Some isso às duas derrotas seguidas, e o amor pelo mundo da luta pode desaparecer. Mas apesar dos reveses para Luke Rockhold e Yoel Romero, o norte-americano vê o futuro de maneira positiva.

"Mentalmente, estou em um bom lugar antes dessa luta. É bom ter momentos de claridade e reflexão e fazer coisas positivas, especialmente quando se está em uma fase difícil. Perdi duas seguidas e preciso fazer meu retorno e mostrar ao mundo que não vou a lugar nenhum, que ainda sou o melhor do mundo. Eu só tive duas lutas ruins, e agora estou voltando aos trilhos".

"Retorno" é a palavra-chave para Weidman e sua equipe na preparação para Buffalo. E apesar de esta ser uma palavra ofensiva para alguns, para "The All-American", é uma proposta interessante.

"Às vezes, uma virada é mais empolgante para um atleta do que estar em uma sequência de vitórias, porque assim as pessoas não acreditam em você. É como voltar para o início, quando ninguém está te vendo, e você tem motivação extra para provar a todos quem é".

O UFC 210 será transmitido em 8 de abril pelo Canal Combate. Assine e não perca. 

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