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Jones e DC dizem por que sairão do UFC 214 com o cinturão dos meio-pesados

Rivais se enfrentam pela segunda vez na luta principal do evento deste sábado (29)

Tudo começou em janeiro de 2015, quando o então campeão dos meio-pesados Jon Jones venceu Daniel Cormier por decisão unânime dos jurados, defendendo o cinturão e se consolidando como o número um na categoria.
De repente, a vida pessoal de Jones atrapalhou seu reinado, Cormier entrou em cena e, dois anos e meio depois, os rivais ficarão frente a frente novamente para acertar as contas na luta principal do UFC 214, neste sábado (29).
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O período entre os dois duelos foi completamente diferente para cada um: enquanto Cormier fez quatro lutas, conquistou e defendeu o cinturão, Jones apareceu no octógono apenas uma vez, há 15 meses. E esse longo período afastado pode jogar a favor do atual campeão, com uma condição.
“Só vai fazer diferença se, quando a luta começar, eu mostrar para ele que aquele não é mais o lugar dele”, disse Cormier em entrevista ao podcast UFC Unfiltered, “Se eu deixá-lo à vontade, ele será o mesmo cara de sempre. É meu dever mostrar a ele: isso não é mais para você”.
A abordagem do desafiante, no entanto, é outra. Ao invés de se preocupar com a falta de atividade recente, Jones se agarra ao fato de que já venceu Cormier antes, e acha que o rival apenas decaiu desde então.
“Eu já venci DC antes, e minha mentalidade indo para esta luta é esperar mais de mim mesmo. Agora que sei que posso vencê-lo, vou buscar acabar com ele. Sinto que nos últimos dois anos ele passou do seu auge, e sinto que estou chegando no meu”, falou Jones, oito anos mais novo que Daniel.

Cormier vê a derrota no primeiro embate com outros olhos - ele garante entender exatamente os erros que cometeu e tem a certeza de que não vai repeti-los.
“Ele fez um trabalho fantástico para me neutralizar. Eu não consegui derrubá-lo. Quando tive sucesso no boxe, ele se adaptou e passou a trabalhar no clinch e me segurar, e eu não me adaptei junto”, analisou DC, “Eu deveria ter me defendido e voltado à posição em que sou melhor, mas, ao invés disso, eu descansei. Também coloquei muita emoção naquela luta e no terceiro round já estava exausto. Agora me sinto mais confortável nesse ambiente, em lutar pelo título”.
Apenas um deles pode ter a razão, e isso será decidido neste sábado, no UFC 214, que terá ainda mais dois títulos em disputa: o dos meio-médios, no duelo entre Tyron Woodley e Demian Maia, e o do peso-pena feminino, entre Cris Cyborg e Tonya Evinger.
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