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Quem foram os grandes vencedores do UFC 214?

 

O UFC 214 ficou para a história, e agora que a poeira baixou em Anaheim, é hora de descobrir quem foram os grandes vencedores no Honda Center.
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1- Jon Jones
Uma das grandes histórias por trás da luta principal do UFC 214 entre Daniel Cormier e Jon Jones era a busca por redenção de Cormier e a tentativa de igualar o placar com Jones. Mas a canção de redenção no sábado foi cantada por Jones, que conseguiu um resultado espetacular ao nocautear DC no terceiro round. Ele não apenas recuperou seu título dos meio-pesados como se restabeleceu como, possivelmente, o maior artista marcial misto de todos os tempos, fazendo as pessoas se esquecerem do drama e das transgressões de seu passado com uma homenagem elegante a Cormier após a luta. Essa não foi uma rivalidade bonita fora do octógono, e apesar de a luta geralmente curar as feridas criadas antes do combate, Jones e DC precisaram de dois encontros no octógono para finalmente deixarem as desavenças de lado, e parabéns a Jones por dizer tudo o que precisava ser dito após sua vitória.
Falando da luta em si, Jones não foi perfeito, mas isso era esperado após um ano e meio afastado. Mas os grandes sempre acham uma maneira de vencer em situações difíceis e, no terceiro round, ele liquidou uma luta apertada de forma enfática.
O futuro é promissor para o lutador que acaba de completar 30 anos, e apesar de uma luta com o ex-campeão peso-pesado Brock Lesnar ser intrigante, duelos com Alexander Gustafsson ou Volkan Oezdemir também podem ser igualmente interessantes. Sim, agora podemos falar de Jon Jones lutando novamente. Isso é uma coisa boa para ele e para o esporte.

2- Cris Cyborg
Apesar de Cris Cyborg não ter sido levada ao limite em uma luta há anos, fora do octógono ela tem sido testada repetidamente pela imprensa, pelos fãs e pelos demais lutadores. Então, vê-la finalmente vestir o cinturão do UFC na noite de sábado foi uma vitória também para os fãs de longa data do esporte, porque apesar de Cyborg ser uma tremenda força quando a porta do octógono se fecha, sua jornada rumo ao topo foi longa e não tão simples quanto ela faz suas lutas parecerem. Ela poderia facilmente se desencorajar ou se distrair, mas no sábado à noite, contra Tonya Evinger, ela entregou uma performance paciente contra uma lutadora de nível mundial antes de encerrar o combate de forma avassaladora. Holly Holm a seguir? Eu adoraria.
3- Volkan Oezdemir
O que se pode dizer sobre Volkan Oezdemir? Não há palavras para descrever o striker suíço, que aparentemente veio do nada para vencer Ovince Saint Preux, Misha Cirkunov e Jimi Manuwa em sequência. É difícil lembrar de outro ano de estreia como esse, e ainda estamos em julho. Então, será que Oezdemir é mais um daqueles novatos que chegam com tudo simplesmente porque ninguém os conhece e sabe do que são capazes? Acho que não, porque ver um striker confiante como Manuwa buscando o clinch no início da luta mostra que esta divisão tem pleno conhecimento do poder e das habilidades de Oezdemir. O importante é conseguir evitar esse poder o suficiente para implementar uma estratégia. Isso faz de Oezdemir uma ameaça para qualquer um na categoria dos meio-pesados, inclusive para o campeão.

4- Robbie Lawler
Robbie Lawler não pegou leve em seu retorno ao octógono contra Donald Cerrone no sábado, e sua pressão inicial certamente fez os fãs de luta sorrirem, pois foi o ex-campeão dos meio-médios ao seu melhor estilo. Apesar de Cerrone empatar o duelo no segundo round (e talvez ter vencido o primeiro de virada no final), o terceiro assalto de Lawler mostrou um dos homens mais assustadores do esporte. Foi aquele round em que ele pressionou, atacou e arrancou a vitória. No mais, Lawler não mostrou grandes resquícios de suas derrota em julho de 2016 para Tyron Woodley, e uma revanche com o campeão é certamente uma luta para ser feita até o final do ano.
5- Brian Ortega
Desde sua estreia no UFC em 2014, Brian Ortega entrou no octógono apenas cinco vezes, e após mais uma empolgante vitória, desta vez sobre Renato Moicano na “Luta da Noite” do UFC 214, podemos apenas torcer para que esta inatividade termine. Um dos melhores jovens talentos do esporte, o atleta de 26 anos precisa se manter na ativa, porque com seu jogo de chão mortal e sua trocação cada vez melhor, ele pode se tornar uma estrela. Se continuar indo na direção certa, ele será uma ameaça real à elite da dura divisão dos penas.
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