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Markus Maluko sabe o que precisa fazer para "não ser só mais um" no UFC

Brasileiro busca segunda vitória seguida no UFC Lincoln, neste sábado (25)


"Entrei no UFC não para ser mais um, nem para ser só um cara ranqueado, mas para pegar o cinturão”.
A frase de Markus Perez, o “Maluko”, revela um atleta ambicioso, mas o que realmente o difere dos demais é o fato de ter duas estratégias básicas para se aproximar de seu objetivo: estar sempre pronto, e comprometido com o espetáculo.
“Já falei para o meu empresário avisar o UFC que estou à disposição sempre, para lutar com qualquer um”, disse o peso-médio brasileiro em conversa com a reportagem do UFC Brasil, “Desse jeito, sempre treinando, lutando rápido, e provavelmente dando show, que é o que a galera gosta, acho que vou crescer rápido na organização".
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Pelo menos a primeira parte, o paulista de 28 anos está cumprindo à risca. Neste sábado (25), ele fará sua terceira luta pelo Ultimate, sendo a segunda como um substituto de última hora, com cerca de 20 dias de preparação.
Nada que abale alguém conhecido como Maluko.
"Eu sempre me mantenho treinando duas vezes por dia: uma parte de luta, e uma parte de físico. Imaginei que me chamariam em São Paulo, porque venho de vitória e é minha cidade, então estava despreocupado, estava até bem acima do peso, com 98kg quando me chamaram”, disse o lutador, que compete na categoria até 84kg, mencionando o evento de 22 de setembro na capital paulista, “Mas acho que o cara que quer lutar tem que aceitar a luta independente de onde for e com qual adversário. Luto até na casa do c******".
Já a segunda parte de suas premissas para crescer no Ultimate, Maluko pretende mostrar neste final de semana.
Em relação ao seu adversário no UFC Lincoln, o norte-americano Andrew Sanchez, Maluko acredita ter o jiu-jítsu como principal vantagem. Mesmo assim, garantiu que vai buscar a luta em pé.
“Normalmente, eu falaria 'Sou faixa-preta, tenho um jiu-jítsu bom, vou levar para o chão'. Mas quero trocar nessa luta, porque quero testar meu boxe. Tem uns dois golpes que estou treinando bastante que são diferenciados; se pegar, é nocaute da noite, com certeza".
Volta às raízes para crescer
Maluko chegou ao Ultimate em dezembro de 2017 colocando sua invencibilidade na carreira em jogo no confronto com Eryk Anders. Por decisão unânime, o brasileiro sofreu seu primeiro revés, do qual se reabilitou em maio, no UFC 224, no Rio de Janeiro, onde finalizou James Bochnovic no primeiro round e anunciou: “Este é o verdadeiro Markus Maluko, não o que vocês viram na estreia”.
O que teria mudado entre uma luta e outra, e como o brasileiro teria certeza de que, daqui para frente, o “verdadeiro” Markus aparecesse sempre?
"No Rio, tive todo meu treinamento no Brasil com meus mestres, com quem sempre treinei e com quem consegui minhas 10 vitórias consecutivas, e para minha luta de estreia no UFC, não tinha feito meu camp em casa”, explicou, “Fiquei um mês nos Estados Unidos, treinando na Alliance MMA, só que não tive o apoio que devia ter tido para uma luta”.
“Não falando mal da equipe, mas eu não era atleta de ninguém ali. Não tinha um coach para me treinar em cima do que o cara faz. Eu fazia os treinos que eles tinham na academia”, continuou, “Fiquei um mês sem fazer sparring para lutar. Isso me atrapalhou bastante. Não é desculpa para a derrota, mas atrapalhou e acabei não sendo o Markus Maluko que vocês viram no Rio".
Após um camp curto, porém feito em casa, Markus Maluko busca embalar com a segunda vitória consecutiva neste sábado, no UFC Lincoln, evento que terá transmissão ao vivo e com exclusividade do Combate a partir de 19h15.
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