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Alexandre Pantoja promete propor luta franca a Dustin Ortiz no UFC 220

Brasileiro entra em ação pelo peso-mosca neste sábado (20)


Um dos quatro brasileiros escalados para subir no octógono neste sábado (20) é o peso-mosca Alexandre Pantoja, que medirá forças com o norte-americano Dustin Ortiz no UFC 220.
Em entrevista à reportagem do UFC Brasil, Pantoja falou sobre a estratégia que pretende adotar para superar o atual 10º colocado no ranking da categoria.
“É uma felicidade poder lutar contra um adversário ranqueado, um Top 10, e o Dustin Ortiz está há muito tempo entre o Top 5 e o Top 10. É uma grande oportunidade para mim”, disse o brasileiro, “Apesar de ele fazer uma luta um pouco diferente da minha, ele gosta de fazer o anti-jogo, de grudar o adversário na grade e tudo mais, e eu procuro sempre lutar para frente, buscar uma luta mais aberta, mais franca. Mas vou impor meu jogo o tempo todo e espero sair com a vitória”.
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Este será o terceiro compromisso do carioca de 27 anos no octógono. Participante da 24ª temporada do The Ultimate Fighter, o “Canibal” estreou na organização em 2017 e, após dois triunfos, garantiu a 11ª posição no ranking do peso-mosca.
“Foi um bom primeiro ano, saindo vitorioso em dois combates”, analisou Pantoja, “A primeira luta acredito que foi mais dura, contra o Eric Shelton, um atleta novo, talentoso, e também querendo buscar seu lugar na organização. Foi uma luta mais estratégica, com um pouco mais de estudo para não dar muitas brechas”.
“Na segunda luta, peguei um veterano e foi uma boa luta para mostrar mais meu trabalho”, continuou, “Ele é um lutador que vai mais para frente, joga mais aberto e encaixa mais com meu jogo um estilo de luta franco, sem querer fazer o anti-jogo, dando show o tempo todo. Consegui impor meu ritmo e consegui a finalização. Foi um excelente ano, e espero que 2018 seja tão bom quanto foi 2017”.
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Após o bom início no octógono, o brasileiro, invicto desde 2010, passou a ser tratado como uma das principais promessas de uma divisão em busca constante por renovação. Mas ele garante que essa expectativa em nada o atrapalha.
“Sou um cara que tem muito o pé no chão. Tenho minha disciplina, e o que mais importa para mim é minha família, então luto por eles”, disse, “Procuro não botar pressão por outras coisas, luto porque amo e porque é o que dá sustento para minha família. Não me apego a números, nem nada, só procuro fazer meu melhor sempre”.
Mirando fazer quatro lutas em 2018, Pantoja tenta neste sábado começar com o pé direito seu segundo ano no UFC, galgar mais algumas posições no ranking dos moscas e dar mais um passo rumo ao sonhado duelo com o campeão absoluto Demetrious Johnson.
Para ele, o fato de o “Mighty Mouse” ter quebrado o recorde de defesas consecutivas de cinturão no Ultimate em 2017 apenas o engrandece, e não tira os méritos dos demais nomes da categoria.
“Eu discordo um pouco do que alguns falam, de que a categoria não é boa”, disse Pantoja, “A gente tem como campeão o melhor do mundo, o melhor de todos os tempos, que é o Demetrious Johnson, que é o campeão há mais tempo com o cinturão e o único campeão do peso-mosca. Tem o Joseph Benavidez, uma lenda do UFC, um cara que tem muitas lutas desde o extinto WEC, em seguida tem o Henry Cejudo, que é um campeão olímpico, e assim vai. Tem muitos lutadores muito talentosos, que já foram campeões em outras organizações”.
“É uma categoria muito forte e que vem se renovando a cada ano”,continuou o brasileiro, “Esse ano teve a entrada do Brandon Moreno, que participou do TUF, fez ótimas lutas, o próprio Ray Borg, que fez algumas boas lutas consecutivamente, o Matheus Nicolau também teve um ótimo ano, e eu também, que venho buscando, luta a luta, colocar meu nome mais em cima”.
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