Evento acontece neste sábado (16), com transmissão do Combate às 18h15
A abundância de UFC nos feriados de fim de ano continua neste sábado (16) com mais um ótimo card liderado por Robbie Lawler e Rafael dos Anjos. O penúltimo evento de 2017 vai acontecer no Canadá, e apesar de a temperatura no país estar congelante, existem vários lutadores prometendo fazer o octógono pegar fogo. Mais UFC Winnipeg:Os representantes do Brasil | As promessas do evento | Confira o card completo Aqui estão cinco motivos para não perder o UFC Winnipeg
Mais crueldade de Robbie Lawler
As lutas de Robbie Lawler nunca são monótonas. Com seu estilo característico de andar para frente e trocação franca, que nunca vai para o chão, tanto suas vitórias como derrotas são resultado de sua postura agressiva contra seus oponentes. Seus ganchos de esquerda são letais e, diferentemente de muitos outros, Lawler vai ao trabalho quando seus oponentes estão na grade. Ex-campeão da divisão, o canhoto parece estar lutando com uma motivação diferente desde que perdeu o cinturão, o que é um perigo para qualquer um que divide o octógono com ele.
Rafael dos Anjos em sua cruzada nos meio-médios
A bravura de Lawler é apenas metade do motivo pelo qual essa luta principal é excelente. Rafael dos Anjos traz a ferocidade que fez dele campeão dos pesos-leves à divisão dos meio-médios, onde o ganho de peso lhe fez bem. Tarec Saffiedine e Neil Magny foram suas vítimas, e ele espera que a luta com Lawler (um duelo que ele quer há tempos) seja sua passagem para um novo title-shot. Ele atribui a mudança de peso à sua ressurgência. Como ele disse recentemente a Tom Gerbasi: “Posso ter uma vida normal, aproveitar minha vida e meus treinos e colocar 100% do trabalho nas minhas técnicas e não apenas em perder peso e me estressar”. Rafael ainda mais focado em suas técnicas? Cuidado. Quando o nocaute é quase uma certeza
Uma rápida olhada no card de Winnipeg já revela uma franca favorita ao prêmio de Luta da Noite: o duelo entre Mike Perry e Santiago Ponzinibbio. Todas as 11 vitórias de Perry no MMA foram por nocaute ou finalização, e ele tem uma habilidade particular de suportar danos enquanto se mantém ocupado com seu estilo brutal e destrutivo. Uma pessoa que não se importa com o cartel ou o momento de Perry é Santiago Ponzinibbio. O argentino vem de cinco vitórias seguidas, sendo a mais recente um nocaute sobre Gunnar Nelson em Glasgow, em julho. Ponzinibbio compartilha da sede de nocaute de Perry, e independente de quem vença, é quase certo que a luta não irá para a decisão dos jurados. A estreia no UFC da “Crise dos Mísseis Cubana”
O nocaute com um chute na cabeça de Julian Marquez sobre Phillip Hawes fez Dana White levantar da cadeira e se tornou viral logo após o duelo entre os dois na primeira temporada do Dana White’s Tuesday Night Contender Series. Sem exageros, foi um dos nocautes mais devastadores por chute na cabeça da história do esporte, e coroou uma performance dominante que lhe rendeu um contrato com o UFC. O que não deve ser esquecido pela emoção do momento é que Marquez imediatamente se ajoelhou e aguardou até que Hawes recobrasse a consciência e estivesse em segurança antes de qualquer comemoração. Foi uma demonstração de respeito digna das artes marciais. Meio-pesados com o futuro em jogo
Não há vergonha alguma em perder para Volkan Oezdemir, acontece com muita gente. Mas o único soco que mandou Misha Cirkunov ao chão com apenas 28 segundos de luta no primeiro round do duelo entre os dois continua a aborrecer o lituano. Ele havia controlado a luta até aquele momento, assim como em seus oito triunfos anteriores. E ele tentará canalizar essa frustração para voltar à coluna das vitórias contra o veterano Glover Teixeira, um lutador que também tenta se livrar do gosto da derrota por nocaute para Alexander Gustafsson. Assine o Combate | Siga o canal do UFC no YouTube
