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Minotouro revela planos para o UFC em SP: vingar derrota para Bader e voltar ao top 5

Veterano relembra duelo de 2010 e explica evolução desde então


Rogério "Minotouro" já estava fazendo sparrings com parceiros escolhidos a dedo quando veio a notícia: Alexander Gustafsson estava lesionado e não poderia lutar no duelo principal do UFC em São Paulo. O oponente agora seria Ryan Bader, um wrestler de estilo e tipo físico extremamente diferentes do lutador sueco.

Depois de um primeiro momento de decepção, o veterano enxergou o lado bom. Bader já é um oponente conhecido do brasileiro. No duelo realizado no UFC 119, em 2010, o brasileiro acabou derrotado por "Darth" em uma decisão unânime, e agora o momento é perfeito para vingar o revés sofrido.

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"Foi uma luta muito disputada, decisão até um pouco polêmica. Era uma luta que eu queria fazer, já faz mais de três anos que vinha tentando, e veio numa hora boa", disse Minotouro em conversa com jornalistas no Rio de Janeiro. "O Bader está numa grande fase da carreira, eu venho de uma fase boa, fiz duas grandes lutas nos últimos dois anos, então acho que é uma boa hora (para a revanche)".

"O Gustafsson seria um grande adversário, mas acho que o Bader tem um peso forte também. Ele é o número 4 da categoria, venceu alguns dos melhores, como Phil Davis e Rashad Evans. Só perdeu para o Jon Jones e Anthony Johnson. Conseguir essa vitória em cima dele vai me deixar muito bem".

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O primeiro duelo contra Bader foi apenas o terceiro do brasileiro no UFC. Vindo do extinto Pride, onde os atletas batalhavam em um amplo ringue e não havia tantos especialistas no wrestling, Minotouro admite que teve dificuldades com o novo desafio, mas garante que agora é muito mais experiente com atletas do estilo.

"Como eu vinha do Pride, não estava acostumado com wrestlers, mas sim com atletas que mantêm a distância com chute e soco. Os wrestlers tiram essa distância, e você não pode contragolpear. É uma luta estratégica, tem que aprender a se defender na grade, a se levantar quando cair no chão, então realmente me fez mudar a estratégia. Na luta contra o Davis eu já estava um pouco diferente, e de quatro anos para cá venho trazendo estrangeiros para treinar comigo. Vem dando certo. Vamos testar agora com o Bader", afirmou.

Inspirado em Dan Henderson, Minotouro, de 40 anos disse que quer continuar lutando por mais alguns anos. Isso é tempo suficiente para realizar seu plano de subir novamente no ranking oficial da divisão.

"Eu estava em quinto, mas me machuquei e me tiraram do ranking. Fiquei triste. Me colocaram lá para o 15º, aí fui voltando aos poucos, depois da luta com o Cummins fui para 10º ou 9º. Agora é voltar entre os cinco, chegar ao top 3 e, quem sabe, fazer a disputa de cinturão".

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