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Os maiores feitos da história do UFC

Relembre algumas grandes façanhas de atletas que marcaram a organização


No dia 7 de outubro, Demetrious Johnson tentará fazer história quando enfrentar Ray Borg na T-Mobile Arena. Em jogo, não estará apenas o título dos pesos-mosca de Johnson, mas, caso vença, o “Mighty Mouse” estabelecerá um novo recorde de maior número de defesas de cinturão consecutivas na história do UFC. Enquanto aguardamos o UFC 216, vamos relembrar este recorde e outros nove grandes feitos na história do UFC.
Confira o card completo do UFC 216
Mighty Mouse e Spider reinam soberanos
Não há melhor lugar para começar do que com o empate que pode ser quebrado no UFC 216, quando Demetrious Johnson tentará ser o primeiro lutador a defender o título do UFC 11 vezes. Pense nisso. Johnson e o homem empatado com ele no topo, Anderson Silva, enfrentaram os melhores desafiantes enquanto campeões 10 vezes e venceram todas. São lutadores que miraram os campeões por anos, estudaram e se prepararam para esse momento sob os holofotes e, mesmo assim, Johnson e Anderson deram conta do recado. Ter longevidade nesse duro esporte é uma coisa; ter longevidade com um cinturão é coisa para os melhores de todos os tempos.
Dois cinturões para Conor McGregor
Conquistar um título no UFC é difícil. Não é como no boxe, em que existem quatro grandes organizações com seus próprios campeões, sem contar algumas repartições desses títulos como “super campeão”, “campeão em recesso”, etc. Então, ser o melhor no octógono não é fácil. Fazê-lo em duas divisões de peso sobe ainda mais o nível de dificuldade. Fazê-lo simultaneamente? Isso é quase impossível, mas Conor McGregor é especialista neste tipo de coisa, e no UFC 205, no último mês de novembro, ele juntou o cinturão dos leves ao dos penas ao vencer Eddie Alvarez. Sim, eventualmente ele abriu mão do título dos penas, mas naquela noite no Madison Square Garden, McGregor era o rei do mundo.

O destruidor Homem de Gelo
O status de Chuck Liddell como um dos maiores nocauteadores da história do UFC está garantido, mas foi durante uma campanha memorável de 2004 a 2006 que o “Homem de Gelo” consolidou seu legado. Neste período, Liddell fez 7-0 com sete nocautes sobre adversários de elite como Tito Ortiz (duas vezes), Randy Couture (duas vezes), Vernon White, Jeremy Horn e Renato Babalu. Se existe algum recorde no UFC que pode não correr risco tão cedo, é esse.
As 16 de Anderson
Anderson Silva chegou ao UFC em 2006 como um lutador desconhecido para todos, exceto os fãs mais assíduos de lutas. Isso mudou em 49 segundos quando ele nocauteou Chris Leben. Em sua próxima luta, o Spider conquistou o cinturão dos médios e construiu uma sequência de 16 vitórias seguidas no octógono, que terminaria apenas em 2013. Agora existem alguns lutadores se aproximando da marca, como Demetrious Johnson e Georges St-Pierre (12) e Max Holloway (11). Mas para chegarem lá, DJ e GSP ainda precisam de quatro vitórias, e Holloway de cinco. Isso é muita coisa, e mostra o quão especial é essa sequência.
A reinvenção de Randy Couture
Randy Couture estava acabado. Sim, ele teve uma boa carreira no UFC, conquistando o título dos pesos-pesados duas vezes, mas após ser derrotado consecutivamente por Josh Barnett e Ricco Rodriguez em 2002, o mundo do MMA estava pronto para se despedir do “Natural”. Mas Couture ainda não estava satisfeito, e logo depois ele migrou para os meio-pesados para enfrentar Chuck Liddell alguns dias antes de seu 40º aniversário. Os fãs torceram o nariz, olhando para isso como um último esforço de resgatar sua carreira contra Liddell, uma máquina de destruição. Não poderia acabar bem. Mas então Couture venceu Liddell em três rounds e levou o título interino dos meio-pesados, e três meses depois unificou o cinturão com uma vitória dominante sobre Tito Ortiz. Couture lutaria até 2010, conquistando o título dos pesados uma terceira vez mais tarde. Mas foram essas duas lutas em 2003 que fizeram tudo acontecer para o membro do Hall da Fama do UFC.
As super seis de Cerrone
Em um esporte repleto de indivíduos únicos, Donald “Cowboy” Cerrone é um cara diferenciado. Alguém que realmente veste a camisa do “enfrento qualquer um em qualquer lugar”, Cerrone vive o esporte mais do que qualquer outro. E apesar de geralmente manter a média de quatro lutas por ano, de sua última luta no WEC contra Chris Horodecki em dezembro de 2010, até sua derrota para Nate Diaz em dezembro de 2011 no octógono, ele lutou incríveis seis vezes. Isso significa que, se o típico training camp dura oito semanas, Cerrone estava ou na academia ou lutando durante 12 meses. Ah sim, e ele somou 5-1 nessa sequência, com quatro bônus pós-luta. Ah, Cowboy, nunca mude.
O reinado de Rousey
Alguns olharão para as duas últimas lutas de Ronda Rousey contra Holly Holm e Amanda Nunes e desmerecer o que ela fez nas seis anteriores. É uma pena menosprezar a ex-campeã peso-galo, que foi uma máquina de destruição em suas seis primeiras lutas no octógono, vencendo todas por nocaute ou finalização, com apenas uma passando do primeiro round. E Rousey não estava enfrentando qualquer competição, já que sua sequência incluiu vitórias sobre uma ex-campeã (Miesha Tate), desafiantes veteranas (Alexis Davis e Cat Zingano) e uma atleta olímpica (Sara McMann).
O rei dos torneios, Royce Gracie
Ser o homem que colocou o MMA no mapa no início dos anos 90 teria sido suficiente para garantir Royce Gracie no Hall da Fama do UFC, mas foi a maneira como o ícone brasileiro o fez - não com algumas grandiosas lutas de título, ou guerras épicas, mas lutando várias vezes por noite e vencendo todos. Três vezes, no UFC 1, 2 e 4, Royce colocou seu kimono e atropelou uma série de adversários com pouco tempo de descanso entre as lutas. Nestes três torneios, ele lutou (e venceu) 10 vezes. Algumas carreiras não duram tanto no UFC, e Royce lutou estas 10 vezes em três noites, vencendo outros membros do Hall da Fama como Ken Shamrock e Dan Severn no caminho.
Os garotos do bônus - Lauzon e Diaz
O fã casual pode achar que não é tão difícil ir no octógono e fazer uma luta empolgante ou conseguir uma finalização memorável. É sim. Para fazer a “Luta da Noite”, é preciso dois competidores com o mesmo nível de vontade e coração para colocar tudo em jogo por 15 minutos ou menos. Para liquidar um atleta do nível do UFC, é preciso correr riscos e se colocar na linha de fogo para vencer por nocaute ou finalização. Então receber um, dois ou alguns bônus de performance durante a carreira já é impressionante. Fazê-lo 15 vezes é inimaginável, menos para Joe Lauzon e Nate Diaz. Esses caras estão buscando o fim da luta a todo momento, e se não conseguirem, provavelmente é porque estão lá com um adversário igualmente ambicioso, e é aí que acontece a luta da noite. Existem poucas certezas nos esportes de combate, mas uma é que Diaz e Lauzon terão uma performance memorável.
Magny e Huerta vencem cinco de cinco
O primeiro objetivo de lutadores de MMA é chegar ao UFC. O segundo é vencer lá. O que acontece a partir daí é uma montanha-russa. Alguns conquistam títulos, outros nunca vencem novamente no octógono. E apesar de Roger Huerta nunca ter conquistado um título no UFC e de Neil Magny ainda estar buscando isso, ambos fizeram algo em 2007 e 2014, respectivamente, que pode nunca mais ser igualado. Primeiro, poucas pessoas não chamadas Donald Cerrone ou Cynthia Calvillo querem lutar cinco vezes por ano, quem dirá ser capaz de vencer as cinco. Mas foi isso que Huerta fez no tanque de tubarões dos pesos-leves em 2007, ano em que ele acabou na capa da revista Sports Illustrated e conquistou bônus de “Luta da Noite” contra Leonard Garcia e Clay Guida a caminho de cinco vitórias. Sete anos depois foi a vez de Magny, que após um começo complicado em sua carreira no UFC com 1-2, se recuperou com cinco vitórias seguidas em um ano, e se igualou a Huerta.
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