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Ricardo Carcacinha tem "o jogo na cabeça" para o UFC 217

Brasileiro enfrenta Aiemann Zahabi pelo peso-galo neste sábado (4)


O ano de 2017 tem sido de mudanças na vida de Ricardo Ramos, o “Carcacinha”.
Em fevereiro, o peso-galo brasileiro de 22 anos fez sua estreia no octógono, superando Michinori Tanaka por decisão unânime dos jurados, um triunfo que permitiu ao paulista alguns “luxos”, como deixar de morar na academia em Campinas, interior de São Paulo, e ter um lugar para chamar de seu.
“Consegui me mudar, alugar um apartamento e ter um pouco mais de conforto, que é importante para treinar tranquilo, não estar sempre no ambiente da academia”, disse Carcacinha em entrevista à reportagem do UFC Brasil, “Fiz muito trabalho psicológico, mudei a preparação física, mudei várias coisas para essa luta que me fizeram evoluir bastante”.
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A primeira chance de mostrar os resultados dessas mudanças será neste sábado (4), quando o brasileiro faz a primeira luta do UFC 217 no lendário Madison Square Garden, em Nova York - local que traz uma motivação a mais.
“Estou muito feliz, o Madison é um dos maiores palcos do boxe, os maiores nomes do esporte lutaram no Madison e sábado vou fazer a minha história e deixar minha marca registrada lá”, disse o lutador, esbanjando confiança.
Em sua segunda luta no Ultimate, Ricardo medirá forças com o canadense Aiemann Zahabi, invicto em sete combates e que, assim como o brasileiro, estreou no octógono no início deste ano.
Se você não se lembra de vê-lo lutando, mas achou seu nome familiar, não se espante: Aiemann é irmão mais novo de Firas Zahabi, líder da equipe Tristar Gym, e treinador de longa data do ex-campeão Georges St-Pierre.
“Eu estudei tudo sobre ele. Analisei muito ele, não só a parte técnica, mas o aspecto psicológico, tudo o que pode me agregar dentro da luta”, contou Carcacinha, “Cada respiração que ele dá, eu analisei bem friamente, para poder estar o mais preparado possível para essa luta. Posso dizer que tudo que ele faz está bem estudado, e o jogo já está na minha cabeça”.

E a recíproca também é verdadeira. Em recente entrevista ao site MMAOB.com, Zahabi analisou o jogo do brasileiro e disse que pretende testar sua habilidade na luta agarrada - mencionando a única derrota na carreira de Ricardo, em 2016, por finalização.
“O que aconteceu no passado não vai adiantar nada agora. É uma brecha que ele viu, mas sou outro cara hoje em dia”, garantiu o brasileiro, “Tudo o que ele viu antes não vai valer de nada nessa luta, pois eu me preparei para exatamente isso. Vou chegar lá e surpreender ele”.
Confiante de que somará a 11ª vitória ao seu cartel neste sábado, Carcacinha faz planos ambiciosos, apesar da pouca idade, e espera que um triunfo em um evento tão grandioso quanto o UFC 217 o ajude a realizá-los.
“Depois desse sábado, pretendo lugar com alguém que esteja ranqueado”, disse, “Estou focado nessa luta, mas, pensando mais para frente, quero lutar com alguém ranqueado, pois é isso que vai me levar para mais perto do cinturão, e esse é meu foco”.
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