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'Joanna Campeã' revela sonho de entrar para o Hall da Fama do UFC

 Dona do título das palhas enfrenta Valerie Letourneau no UFC 193

 O UFC 193 promete ser inovador em vários sentidos. Além de ser esperado o recorde de público, com 70 mil pessoas na torcida, o evento em Melbourne, na Austrália, é o primeiro da organização liderado por duas lutas femininas valendo cinturões. Campeã peso-galo, Ronda Rousey enfrenta Holly Holm na principal atração, e a rainha do peso-palha Joanna Jedrzejczyk mede forças com Valerie Letourneau no co-main event.

Se Ronda já é considerada uma espécie de lenda viva, Joanna está buscando alcançar o mesmo status. Com uma defesa de título no currículo e um cartel invicto de dez triunfos, a polonesa revelou ao UFC.com.br seus objetivos de carreira.

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"Eu quero ser uma boa pessoa e atleta. Quero me manter invicta. É meu sonho, mas é um esporte, e sei que às vezes um soco pode te nocautear, mas eu sempre vou tentar me levantar e lutar. Eu nunca penso que vou perder minhas lutas, mas tudo pode acontecer no MMA. É uma tarefa difícil, mas quero me aposentar como uma campeã invicta e entrar para o Hall da Fama do UFC", declarou, revelando que não espera fazer história e ser a primeira mulher induzida ao seleto grupo de atletas.

"Não, é claro que a Ronda (Rousey) será a primeira garota no Hall da Fama, mas eu quero ser a segunda. Não ligo!", riu a campeã.

Confira a entrevista com a campeã peso-palha:

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Suas duas últimas adversárias eram especialistas na luta de chão, mas a Valerie é uma excelente striker. Isso muda alguma coisa para você?

Será que eu deveria ter medo? Acho que não. Fiz quase 100 lutas de muay thai, então eu sei como competir na luta em pé. Estou feliz. A Valerie merece lutar por esse título, ela é uma boa lutadora, forte, tem muita experiência e poder de nocaute. Será uma grande luta entre duas trocadoras. Mas eu sou uma lutadora completa de MMA, posso lutar no chão, e a Valerie também. Ela tem um chão bom. Toda luta é diferente. Para cada oponente, uma luta. É normal.

O que você espera dessa luta?

Espero que ela esteja pronta para mim. Espero que nós façamos uma boa luta. Um show.

O UFC 193 é o primeiro evento da organização a ser totalmente liderado por lutas de mulheres. Como você se sente vendo e fazendo parte deste crescimento do MMA feminino? 
Estou muito feliz. O esporte cresce o tempo todo. As pessoas gostam de ver o MMA feminino, e fico feliz que o UFC tomou a decisão de abrir a divisão peso-galo e depois a peso-palha. Acho que esse esporte se tornará o maior esporte do mundo. Estou feliz que estamos fazendo história no UFC 193. Será a noite das garotas, mas não podemos esquecer que esse card está muito bom. Temos Mark Hunt, Pezão, Stefan Struve, e outros grandes lutadores. Será uma loucura em Melbourne em 14 de novembro.

Você é uma campeã jovem, que já está construindo seu legado. Quais são seus objetivos de carreira?

Eu quero ser uma boa pessoa e atleta. Quero me manter invicta. É meu sonho, mas é um esporte, e sei que às vezes um soco pode te nocautear, mas eu sempre vou tentar me levantar e lutar. Eu nunca penso que vou perder minhas lutas, mas tudo pode acontecer no MMA. É uma tarefa difícil, mas quero me aposentar como uma campeã invicta e entrar para o Hall da Fama do UFC.

Acha que pode ser a primeira mulher da história a entrar para o Hall da Fama?

Não, é claro que a Ronda será a primeira garota no Hall da Fama, mas eu quero ser a segunda. Não ligo! (risos)

Quais são as suas inspirações?

Minhas inspirações? Minha família. Eu amo muito a minha família, e não seria ninguém sem eles. Tenho pessoas ótimas por perto, minha equipe, meus amigos e família. Eles são a coisa mais importante para mim.

A Ronda já disse várias vezes que a Holly é seu maior desafio até agora. Você acredita que a Valerie é o seu maior desafio?
É uma pergunta difícil. Toda lutadora é um desafio para mim. Respeito todas. Elas treinam para me pressionar, mas eu tento não aceitar essa pressão. Eu só tento ser a melhor que posso ser. Cada oponente é um desafio. É um esporte. Somos campeãs, todas querem nos bater, todas querem o título, os nossos cinturões. Mas estamos tentando ser as melhores, e estamos tentando manter nossos bebês, que são os títulos.