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Adeus e obrigado, Anthony Johnson

Após 10 anos de Ultimate e duas disputas de cinturão, “Rumble” anunciou aposentadoria


Desafiante ao cinturão dos meio-pesados na noite do último sábado, Anthony Johnson surpreendeu a todos em sua entrevista no octógono após ser derrotado por Daniel Cormier e, aos 33 anos e vivendo a melhor fase de sua carreira, anunciou sua aposentadoria do esporte.
“Rumble” deixa o esporte após quase 11 anos de uma carreira que teve altos e baixos, mas que viu uma das histórias de reinvenção mais improváveis do esporte.
Improvável porque o homem que nos últimos anos foi conhecido como dono das mãos mais pesadas do Ultimate, e que disputou duas vezes o cinturão dos meio-pesados da organização, começou sua trajetória como meio-médio, cerca de 16 quilos mais leve.
Foi com três lutas de experiência nessa categoria que Johnson foi convidado para estrear no octógono em 2007. Nas seis primeiras lutas, quatro vitórias - todas por nocaute - colocaram o norte-americano sob os holofotes e lhe deram a oportunidade de sua primeira grande luta, contra o experiente Josh Koscheck.
Johnson foi finalizado por Koscheck, se recuperou com duas vitórias e, subindo para a divisão dos médios, veio ao Rio de Janeiro encarar Vitor Belfort.

Além de sofrer sua terceira derrota com um mata-leão no octógono, Rumble não conseguiu bater o peso pela terceira vez na organização, e a junção dos fatores fez com que ele fosse dispensado.
Fora do Ultimate, ele fez a decisão de abandonar os cortes bruscos de peso e chegou até a enfrentar (e vencer) Andrei Arlovski como peso-pesado. Quando voltou ao Ultimate, em 2014, Rumble era um novo homem.
E ele provou isso encarando e passando por todos os melhores nomes da divisão dos meio-pesados. Nestes três anos, Johnson venceu Phil Davis, Minotouro, Gustafsson, Jimi Manuwa, Ryan Bader e Glover Teixeira, adversários de nível mais alto do que os que ele enfrentava duas divisões abaixo.
Só faltou o cinturão. E não foi por falta de tentativa. Em sua segunda passagem pelo Ultimate, Johnson foi parado apenas por Daniel Cormier nas duas oportunidades em que lutaram pelo título dos meio-pesados.
Uma aposentadoria precoce e surpreendente deixa aos fãs o sentimento de algo inacabado: não vimos Anthony Johnson enfrentando Jon Jones e não o vimos vestindo o cinturão que tanto merecia.
Mas cada um sabe a sua hora, e só nos resta agradecer Rumble por todas as vezes em que nos deixou espantados e empolgados com suas performances explosivas e determinadas no octógono.
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