Eventos
Se você perguntar a Bruno “Blindado” como foi a estreia dele no UFC, ele vai te dizer que foi melhor do que o imaginado.
Depois de ficar mais de dois anos sem competir no MMA, o paraibano subiu ao Octógono pela primeira vez, oficialmente, no UFC Vegas 29, no último sábado (19). Além da vitória, o peso-médio se destacou pela personalidade – com direito a dancinha ao lado de Bruce Buffer no cage.
“Eu fui eu mesmo. Lutei do jeito que eu luto, brinquei com quem eu queria brincar. Dancei com os médicos, com o Bruce Buffer. Só não dancei com o Dana White, por enquanto. Vou fazer o baile funk lá em Las Vegas, eu e Dana White. Imagina a resenha que ia ser?”, disse o atleta em conversa com a reportagem do UFC Brasil.
“Acho que foi melhor do que eu imaginava. Não se tratando da luta, mas do geral, a viagem a minha perda de peso foi muito tranquila. Eu sempre bati o peso bem, mas dessa vez foi mais fácil. Eu curti cada momento, as mídias, as fotos. Na luta eu não fiz nem 10% do que eu treinei e esperava”.
O nocaute sobre Wellington Turman, ainda no primeiro round, foi o 17º da carreira de Bruno, que é profissional desde 2010. Aos 31 anos, ele conta que tem uma meta bastante específica, e que quer alcançá-la o quanto antes.
“Eu tenho uma meta, que se eu tiver 25 nocautes eu vou ser um dos maiores nocauteadores da história do peso-médio. Não estou longe, faltam só oito”.
Para isso, é preciso atividade, e “Blindado” afirma que o plano é voltar a lutar já em setembro. O nome de um possível adversário, no entanto, ainda é algo que ele prefere não apontar.
“Tem dois caras na minha categoria que eu admiro muito o estilo de luta, que são o Robert Whittaker e o Kelvin Gastelum. Mas é óbvio que eles estão lá na frente, lutam pelo cinturão. São dois caras que eu quero enfrentar futuramente. Mas no momento não tenho nenhum nome. O que mandarem, aceito. É um passo de cada vez”, afirma, garantindo que não quer acelerar uma subida nos rankings.
“O bom da ascensão rápida é que você ganha mais dinheiro e fica mais conhecido, mas o lado bom de ir um passo de cada vez é que você se prepara, se molda. Vai passando por coisas que nunca passou e vai batendo em mais gente. Vamos botar o meio termo? Nem muito exagerado, de fazer quatro lutas até o cinturão, mas também sem fazer 30 lutas e sequer entrar no Top 10. Eu queria pelo menos umas três lutinhas e entrar no Top 15, Top 10 no máximo. Já seria de bom tamanho. E depois o cinturão, né? Vamos sonhar. Até 2023 a minha meta é lutar pelo cinturão”.