Peso-pena enfrentará Cub Swanson no UFC Atlantic City, em 21 de abril
Menos de um mês após sofrer um nocaute arrasador para Brian Ortega no UFC 222, Frankie Edgar já tem data para voltar ao octógono. Será no dia 21 de abril, contra Cub Swanson, no UFC Atlantic City. Aos 36 anos e vivendo um momento de instabilidade na carreira, "The Answer" revelou os motivos para voltar tão rapidamente ao octógono.
"Eu não vejo a hora de ir lá e lutar de novo. Sei que há uma desconfiança em cima dessa minha decisão de voltar a lutar logo, mas tudo bem. Eu já esperava por isso, eu sei muito bem tudo o que estou colocando em jogo. Mas estou confortável com essa decisão, e pronto para provar a todos que estão errados", declarou Edgar em entrevista ao "MMA Hour".
Assine o Combate | Siga o canal do UFC no YouTube
Ainda que demonstre confiança para a sua próxima luta, o peso-pena garante que a derrota para Ortega ainda não foi apagada de sua memória. "Quem luta sou, e quem tem algo a perder sou eu também. Mas não existe sensação melhor do que vencer e apagar a sua última derrota. Na verdade, essa derrota nunca será apagada, mas vencer me ajudará a lidar com isso, além de me trazer algo positivo. Não sou um idiota. Não vou me colocar em perigo se não for para fazer o que é melhor para mim".
Ao relembrar o duelo no UFC 222, Edgar também revelou ter consciência de tudo o que aconteceu naquela noite e que concorda com a decisão do árbitro de ter interrompido a luta.
"Eu estava consciente e me lembro perfeitamente do nocaute. Eu não apaguei. Mesmo quando estava caindo, estava ciente de que tinha pouco tempo. Eu ficava pensava comigo: "Tudo bem. Pouco tempo, pouco tempo. Vamos sair dessa." Mas é claro que ele (Brian Ortega) conseguiu se aproveitar disso com aquele upper. Quando caí, assim que o árbitro chegou sobre mim, eu disse que estava bem - e talvez não estivesse. Veja bem, não estou reclamando da interrupção da luta, eu sei por que ele parou. Mas eu não estava inconsciente. Lembro de dizer: "Estou bem, estou bem" e de tentar reclamar. Claro que precisei de uma ajudinha para levantar, mas não estava totalmente apagado. Não tive sequer dor de cabeça no hotel durante a noite. Já tive mais dores na cabeça em treinos do que naquela noite. Repito: eu não estava inconsciente. Eu fiquei abalado, e isso foi mérito de Ortega, mas não tanto assim", explicou.
Leia mais: Blog UFC Camarote | Shogun x Oezdemir | UFC anuncia primeira edição no Chile
Por fim, Edgar também contou que recebeu todo o apoio de sua família e de seus treinadores ao aceitar o duelo contra Cub Swanson no UFC 222. "Sempre ouço meus técnicos, meu empresário, minha esposa e meus companheiros de treinos, mas a decisão de lutar ou não é minha. É ótimo ter o apoio deles, mas mesmo se eles me dissessem para não aceitar essa luta, eu provavelmente lutaria mesmo assim. Mas eles me apoiaram na minha decisão de lutar, então, melhor ainda", finalizou.
