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A dez dias do UFC 214, Cyborg diz que treina como campeã: 'sou a número um'

Brasileira enfrentará Tonya Evinger dia 29 de julho, em Anaheim, nos Estados Unidos

A brasileira Cris Cyborg não sabe o que é perder há a mais de doze anos, era dona do cinturão peso-pena do invicta, vem de dois nocautes no UFC e lutará pelo título feminino dos penas do Ultimate no UFC 214, dia 29 de julho, em Anaheim, contra Tonya Evinger. A rival seria a australiana Megan Anderson, que precisou deixar o confronto e foi substituída.
Três disputas de cinturão em uma noite | Assine o Combate

“Ela já começa mostrando muita coragem por aceitar lutar em cima da hora. Tonya é uma grande adversária e tem experiência. Acredito que vai ser mais difícil que a própria Megan”, disse Cyborg, que também explicou o que pensa da mudança de oponente. “Não acredito que seja vantagem, a gente precisa respeitar a adversária. Eu treino para tudo que vai acontecer, sempre penso nas minhas adversárias como lutas difíceis”.

Na reta final para o maior desafio da sua carreira, Cyborg garante que não sente tanta pressão em lutar pelo cinturão, pois considera que sempre foi a melhor atleta da categoria. Vale lembrar que a campeã dos penas do Ultimate era Germaine de Randamie, mas ela perdeu o cinturão por se recusar a enfrentar a brasileira.

“Essa luta será uma defesa de cinturão. Eu nunca perdi o título, apenas deixei vago. Sempre treinei como se fosse a número um da categoria”, disse Cyborg, que continuou com um discurso muito confiante. “Procuro treinar tudo, independente do que vai acontecer. Sou campeã há muito tempo, sei como funciona. Vou mostrar meu trabalho dentro do octógono, independente de quem estará pela frente”.

A brasileira aproveitou a oportunidade para criticar a ex-campeã Germaine de Randamie e explicar que todo atleta de alto nível tem medo, mas que precisa controlá-lo para conseguir ser vencedor.

“Ela agiu de má fé, sabia que iria defender o título comigo. Acredito que todo atleta tem medo, mas precisa saber trabalhar isso. Um dia a gente perde, no outro ganha. Perder não é o fim de tudo, é uma coisa que acontece naturalmente. É isso que os fãs gostam, de superação. Você precisa passar por cima de todas as dificuldades”.

Cyborg explicou que está focada em conquistar o cinturão, mas já pensa em uma possível rival para a próxima vez que entrar no octógono, a ex-campeã dos galos e ex-desafiante ao título dos penas Holly Holm (ela perdeu para Germaine de Randamie por decisão dos juízes). “Penso que seria uma boa luta, ela já disputou o título da categoria. Acredito que o cinturão dos galos vai ficar com a Amanda Nunes, então porque a minha próxima luta não ser contra a Holm?”.