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Gustafsson e o antídoto ideal para deter Jon Jones

Após a vitória sobre Glover Teixeira no UFC 172, Jon Jones manteve o cinturão meio-pesado, hegemonia e mais uma vez levantou a bola do 'não tem mais ninguém pela frente?'

Em uma olhada rápida nas opções da divisão que ainda não tiveram chance de título, Phil Davis despontava como ameaça real por causa das habilidades de luta estilo paredão. Mas ele gelou ânimos após atuação apática na derrota por pontos para Anthony Johnson, no mesmo card. 

Recém-chegado dos pesados, Daniel Cormier também é cotado, mas precisa reforçar mais o nome na nova faixa de peso para merecer a vaga.

Assim, Alexander Gustafsson novamente terá a chance de ouro para desbancar Jones. Ainda sem data definida, a revanche foi confirmada pelo presidente Dana White logo após o UFC 172.

Por ora, o confronto contra o sueco representa a  grande pedida para remexer o panorama de dominação cada vez mais previsível exercido por Jones.

No primeiro confronto, em setembro de 2013 (UFC 165), no Canadá, o lutador europeu usou o que tinha de melhor para dar as cartas do jogo em nível hard. Também grandalhão, usou a envergadura similar para equiparar vantagens e embaralhar o senso quase inabalável de controle da luta de Jones. Com isso, quebrou tabus significativos: fez o campeão sangrar,  e o derrubou pela primeira vez na carreira.

Sem ‘sobrar’ como em outras atuações, Jones encaixou ataques vistosos em momentos cruciais e convenceu os juízes de que devia manter o cinturão, em decisão contestada por muitos até hoje. 

A margem interpretativa mantém a prerrogativa da dúvida, e começa alimentar uma rivalidade mais que necessária. Contra Glover, Jones pareceu melhor do que nunca. Ele está pronto para outra guerra física contra o único homem até agora foi capaz de colocar a corda em seu pescoço, mas não conseguiu chutar o banquinho.

Para Gustafsson, será a chance ideal de provar que não foi 'beneficiado' por uma noite menos inspirada do campeão, e mostrar que seu estilo é o antídoto ideal para acabar com a soberania do norte-americano.

Será?