Pular para o conteúdo principal
/themes/custom/ufc/assets/img/default-hero.jpg

Livre de pressões, Ju Thai fala em lutar por amor e se divertir no UFC Charlotte

Brasileira encara Randa Markos pelo peso-palha neste sábado (27)


Além da pessoa do outro lado do octógono, um grande adversário para um lutador pode estar dentro de sua própria cabeça.
Foi essa conclusão a que chegou Juliana Lima, a peso-palha brasileira, que foi derrotada por Tecia Torres em sua única luta em 2017, e que volta à ação neste sábado (27), para enfrentar Randa Markos no UFC Charlotte.
“Eu costumava pensar muito em ranking, fazer mais lutas, e ficava até muito nervosa quando pensava nisso”, contou Ju Thai em conversa com a reportagem do UFC Brasil, “Agora voltei a ser como eu era em 2010, quando fiz minha primeira luta. Não estou mais indo lutar para ganhar prêmio, dinheiro, não estou mais indo lutar com medo de perder ou com obrigação de ganhar”.
Mais UFC Charlotte: Enquete - Jacaré x BrunsonAs promessas do evento
Livre deste tipo de pressão, a mineira de 35 anos, que leva sua especialidade até no apelido, acredita que conseguirá mostrar seu melhor no octógono neste final de semana.
“Estou relaxada, quero ir lá e soltar meu jogo, quero ir lá porque amo lutar. Quero ir lá não por dinheiro, mas porque amo lutar, quero ir lá e dar show, independente do resultado”, disse, “Quero soltar meu jogo e dar meu melhor. Sem pensar em ranking, em grana, em nada. Estou recuperando essas raízes minhas”.
UFC Belém: Cadastre-se e saiba tudo sobre o evento
Isso não significa, de forma alguma, que a brasileira não tenha investido em sua preparação, que envolveu treinos de muay thai na Tailândia e aulas particulares de wrestling, além de ter estudado tudo o que sua oponente pode oferecer.
“Ela é super agressiva, anda para frente e usa a trocação para encurtar, para cinturar, levar para a grade e buscar as quedas”, disse Ju Thai sobre a iraquiana-canadense, que ocupa a atual 11ª posição no ranking do peso-palha, “Ela tem a mão direita pesadinha e anda para frente e para trás, não tem muita angulação. Ela usa a trocação mais para agarrar, considero ela uma grappler mesmo. Tenho certeza que o plano dela é encurtar para tentar a queda”.
A estratégia parece estar definida. Mas qual é a verdadeira intenção da brasileira no UFC Charlotte?
“Quero só me divertir. Quem vai sair ganhando vai ser o público”, concluiu.
Assine o Combate | Siga o canal do UFC no YouTube