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Mackenzie agradece comparações com Ronda, mas avisa: 'sou uma nova geração'

 Norte-americana naturalizada brasileira estreia no UFC 222, neste sábado, em Las Vegas


Muito carisma, desenvoltura na frente das câmeras, várias finalizações no cartel e um show quando se fala em lutar no solo. Poderíamos estar falando da ex-campeã Ronda Rousey, certo? Mas, não, estamos falando da norte-americana naturalizada brasileira Mackenzie Dern, que estreia no Ultimate no UFC 222, neste sábado, enfrentando Ashley Yoder, no peso-palha.
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Acostumada com as comparações com a ex-campeã dos galos, Mackenzie se diz lisonjeada, mas admite que espera que as pessoas passem a conhecer mais o seu trabalho dentro do octógono e as analogias fiquem de lado.

“As comparações são um elogio. O fato de falarem que eu a lembro é irado. Meu objetivo é fazer no mínimo o que ela fez pelo nosso esporte, abrindo as portas para as mulheres. Com o tempo as pessoas vão vendo que sou de uma nova geração. Nada contra a Ronda, ela fez muitas coisas pelas lutadoras, mas sou diferente. Agradeço a comparação, mas é para ficar de olho aberto porque vocês irão assistir a Mackenzie lutar”, disse a estreante.

Filha de pai brasileiro com uma mãe norte-americana, Mackenzie nasceu nos Estados Unidos, mas sempre visitou o Brasil, país que chegou a morar por três anos. Inclusive, ela chegou a passar o réveillon deste ano no Rio de Janeiro, mas voltou para sua terra natal para finalizar os treinos para a estreia no Ultimate. O contato com as lutas começou porque o pai é faixa preta de jiu-jitsu, esporte que ela se tornou campeã mundial.

“Tenho muito contato com a minha família no Brasil, estou sempre os visitando. Costumo dizer que sou metade brasileira e metade norte-americana, mas o lado esquerdo, o do coração, é brasileiro. Tenho certeza que sou a gringa mais brasileira de todas”, brinca Mackenzie.

Aos 24 anos, a atleta oriunda do jiu-jitsu acumula cinco vitórias na carreira, com três finalizações e duas por decisão dos juízes. Pode parecer pouco tempo de luta, mas o seu duelo de sábado à noite já é um dos mais esperados pelos fãs ao redor do mundo. Acostumada com a pressão, ela diz que ainda está se acostumando com a ideia de pisar no octógono pela primeira.

“Está sendo tudo muito surreal, ainda não caiu a ficha. Parece só mais uma luta, estou tranquila. Acabei de encontrar o Frankie Edgar, tem a Cris Cyborg também, muita gente importante. Então todo mundo me pergunta sobre essa pressão, mas eu respondo que sem pressão não se cria diamantes. Não tenho medo disso, acho que é até melhor. Gosto de alcançar meus objetivos, não quero ser outra lutadora mais ou menos”.