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Melhores momentos da chamada de conferência do UFC 216

Estrelas do evento falaram com a imprensa na última quinta-feira


Talvez seja por já terem passado pelos compromissos com a imprensa para promover a luta antes, mas nem Demetrious Johnson, nem Ray Borg tiveram muito a dizer durante a conferência telefônica do UFC 216 na última quinta-feira.
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Apesar de as apostas para a luta principal do dia 7 de outubro ainda serem tão significantes quanto mês passado em Edmonton, antes de a luta infelizmente ser cancelada, as únicas perguntas que o campeão e o desafiante encararam foram sobre a condição médica que afastou Borg, e sobre o que aconteceria se ele não batesse o peso no próximo final de semana.
“O diagnóstico? Não sei, não sou médico”, disse Borg quando perguntado sobre detalhes do que o tirou da luta mês passado, “O médico do UFC me disse que eu tinha uma virose e é isso. Eu estava vomitando - estava com calafrios - e não era como um mal-estar pela perda de peso. Apenas fiquei doente”.
“Não vejo isso acontecendo, então é difícil até imaginar que aconteceria”, continuou, falando sobre a chance de não bater o peso, “Se eu for jogar o jogo do ‘E se?’, imagino que eles me fariam subir para o peso-galo, mas isso não vai acontecer - eu vou bater o peso - então é difícil pensar no que aconteceria”.
Maduro e equilibrado como sempre, o campeão peso-mosca fez seu melhor para trazer um pouco de perspectiva à situação.
“Caras, passaram apenas quatro semanas”, disse Demetrious quando perguntado se ele ainda considerava Borg um oponente merecedor, “Nada mudou. Ele ficou doente, acontece. Já aconteceu muitas vezes, não apenas nessa divisão, mas em outras também”.
“Estou feliz pelo UFC ter remarcado rapidamente e estou preocupado somente comigo mesmo”.
Enquanto o penúltimo par de lutadores que entrará no octógono no primeiro dos três eventos marcados para outubro ter mantido suas respostas curtas e diretas ao ponto, os pesos-leves tiveram uma abordagem mais verbal.

Candidatos ao título interino, Tony Ferguson e Kevin Lee estavam mais do que contentes em replicar e treplicar durante a ligação, interrompendo um o outro e atacando suas respectivas opiniões sobre o que o oponente traria à mesa, o que faz deles o melhor lutador e como as coisas vão se desenrolar quando se encontrarem no octógono no próximo final de semana em Las Vegas.
“Acredito que sou o melhor peso-leve; não sei sobre o Kevin”, disse Ferguson, que chega ao duelo embalado por nove vitórias seguidas e com a segunda posição no ranking da categoria, “Tenho certeza que conquistei meu lugar aqui”.
“Ele é um atleta e viemos do mesmo lugar”, disse sobre Lee, que frequentou a mesma universidade de Ferguson, a Grand Valley State University, antes de largar para perseguir sua carreira no MMA, “Você pode falar até chegar a uma disputa de título, pode fazer tudo, mas quando a porta se fechar, ele vai ter que lidar comigo”.
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A semente para a luta principal do próximo sábado foi plantada após a vitória de Lee sobre Michael Chiesa em junho, quando Ferguson trabalhava como comentarista na transmissão oficial e desdenhou das credenciais do atleta de 25 anos.
A pergunta inicial de Ferguson não caiu bem com Lee, que pediu o direito de falar com um “verdadeiro jornalista”, o que iniciou uma guerra verbal que os dois carregaram até esse encontro no UFC 216.
“Vou bater no Tony do início ao fim”, disse Lee, “O cara já passou do auge; ele tem 33 anos. SInto que sou o verdadeiro rei do pedaço. Tenho apenas 25. Estou apenas começando. Sigo melhorando; ele segue piorando”.
“Vocês verão”, continuou, “Vou acabar com ele”.
Apesar de o comentário ter feito Ferguson dar risadas, ele não deixaria Lee oferecer sua opinião sobre como as coisas transcorrerão sem dar sua própria visão.
“Continue falando, garoto”, disse Ferguson, que continuou focando na idade de Lee e no que ele enxerga como inexperiência, “A única coisa em que você vai andar vai ser em uma cadeira de rodas, Kevin Lee”.
“Ele chegou até a luta de título apenas falando e não vai ser capaz de sair daquele cage. Quando a porta fechar, já era”.
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