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Prévia: UFC Fight Night Berlim

Evento europeu acontece no mesmo dia do TUF Brasil Final

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Após quatro anos, o UFC retorna para Berlim para realizar evento sábado (31), mesmo dia que as finais do TUF Brasil acontecem no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. 

Nas atrações principais, dois desafios devem remexer as posições intermediárias dos médios. O 11° da lista Gegard Mousasi enfrenta o sétimo Mark Muñoz. CB Dollaway e Francis Carmont (nono) também medirão forças. 

Único brasileiro em ação na noite alemã, Iuri Marajó tem o britânico Vaughan Lee pela frente. Confia as análises dos principais desafios da noite.

Mark Muñoz x Gegard Mousasi

Meio-pesado de origem, Mousasi é considerado grande prospecto desde que desceu para a divisão até 84kg, mas perdeu para Lyoto Machida por pontos, no último UFC Jaraguá. O 'Dragão' venceu também Muñoz em outubro do ano passado, por nocaute.

No papel, Mousasi leva vantagem em pé pelo jogo ostensivo no kickboxing. Ele pode não ser um exemplo de técnicas refinadas, mas sabe acumular danos aos adversários. Neste quesito, ainda conta com média de 79% de golpes bloqueados ou defendidos. 

Muñoz é pura carga bruta. Mestre no wrestling, não esconde que entra no octógono pra jogar no abafa e neutralizar oponentes com quedas explosivas e ground and pound violento. Neste fundamento, tem média de aproveitamento de 45% dos ataques. Os nada agradáveis - pra quem leva - ‘socos Donkey Kong’ são a marca registrada mais intensa.

O combate terá cinco rounds.  Muñoz é sistemático na tática de amassa/golpeia e Mousasi é propenso a aceitar quedas. Assim, uma tática mais curta e que visa explorar contragolpes deve ser o caminho mais plausível para o holandês, que pode ter uma longa noite com a cara colada na lona do octógono caso não consiga impor as habilidades de striking nos três primeiros assaltos.

Francis Carmont x CB Dollaway

Chão é o melhor caminho em ambos os lados. Carmont é uma máquina no infight, que leva oponentes ao solo e os manuseia na base da pancada durante todos os rounds. 

O grande problema aqui é que Dollaway também é um ás na luta agarrada, com 53% de aproveitamento em cravar pessoas no solo. Além disso, tem agregado habilidades mais refinadas de boxe, que lhe renderam sonora vitória por nocaute sobre Cezar Mutante, no UFC Natal. 

Se Dollaway for astuto suficiente para reverter, trabalhar melhor os clinches contra as grades e souber usar o boxe na curta distância, dará o primeiro passo para desenhar a vitória. No ‘elas por elas’ do chão, o norte-americano arrisca mais finalizações e pode surpreender. 

Iuri Marajó x Vaughan Lee
O lutador paraense vem de vitória sobre o compatriota Wilson Reis. Marajó tem facilidade para encerrar combates pelas vias rápidas, seja com padrão envenenado no jiu-jitsu ou nos contragolpes bem jogados no boxe. 

Adepto do simples e funcional, o britânico Lee não tem características que chamem tanto a atenção, mas vai melhor na luta agarrada.