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Top 10: as melhores lutas de janeiro

 

Veja o quão incrível será o primeiro mês de 2015 dentro do octógono: um evento já está chegando – com uma das melhores lutas do mês e um punhado de outros duelos de qualidade – e, no entanto, ainda existem combates com destaque suficiente para trazer-lhes essa edição do Top 10.
 
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Os candidatos ao título serão determinados, rivalidades serão resolvidas e o maior de todos os tempos vai voltar à ação contra um talentoso e meticuloso lutador, que também voltará a aparecer após algum tempo – e isso é apenas uma das atrações do UFC 183.
 
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Confira o que ainda temos para ver durante janeiro.

(Nota: as lutas estão listadas em ordem, não em ranking de importância)

UFC Fight Night: McGregor vs. Siver (domingo, 18 de janeiro, em Boston, Massachusetts)

Benson Henderson vs. Donald Cerrone

O “Cowboy” aparece novamente!

Mal saiu de sua vitória sobre Myles Jury no UFC 182, no sábado, e Cerrone estará de volta em menos de duas semanas para preencher o buraco deixado por Eddie Alvarez na luta contra Henderson, no segundo duelo mais importante do evento em Boston. Muitas pessoas dizem, "Qualquer um, em qualquer lugar, a qualquer hora", mas o lutador da equipe Jackson – Winkeljohn realmente vive por esse mantra.

Isso é mais do que apenas uma história do tipo “Olhe para o Cowboy subindo mais um degrau”, visto que esses dois lutadores se enfrentaram duas vezes no WEC e sempre falaram sobre cruzar seus caminhos no octógono em algum momento. A primeira luta entre eles, em outubro de 2009, foi uma das melhores daquele ano, com Henderson saindo vitorioso por decisão unânime para reivindicar o título interino dos pesos-leves do WEC. Seis meses depois, Henderson precisou de dois minutos para vencer o adversário outra vez. 
 
Enquanto Cerrone está em uma série invicta de seis vitórias, Henderson vem de uma derrota por nocaute no primeiro round para Rafael dos Anjos e caiu para o 5º lugar no ranking. O combate não traz apenas uma adrenalina que intriga o card da próxima semana, mas também é um duelo fundamental para determinar em qual posição esses dois rivais de longa data devem ficar na embolada categoria dos leves.

Conor McGregor vs. Dennis Siver

Após ser o protagonista de uma das lutas mais eletrizantes de 2014, em Dublin, e despachar Dustin Poirier no primeiro round do UFC 178 (como ele previu que faria), a estrela de McGregor continua a subir e ele volta a Boston para a luta principal na Fox Sports 1, que pode impulsionar “O Notório” para alturas ainda maiores.

Com José Aldo tendo defendido seu título com sucesso contra Chad Mendes no final de outubro e Frankie Edgar acabando com a boa fase de Cub Swanson um mês depois, McGregor está praticamente a uma vitória de lutar pelo cinturão dos penas. Ele conseguiu ter a atenção do público como nenhum outro lutador nos últimos anos e faz suas palavras aconteceram dentro do octógono, conseguindo três bônus em quatro lutas e escalando até o 5º lugar do ranking.

Quem está entre McGregor e um confronto pelo cinturão com Aldo é o veterano Siver, um ex-desafiante ao título dos leves que tem encontrado um sucesso parecido desde que baixou para o peso-pena, cinco lutas atrás. Em sua última apresentação, o homem com um arsenal mortal de ataques giratórios ganhou o prêmio de “Luta da Noite” com sua vitória por decisão unânime sobre Charles Rosa, e ele não quer outra coisa além de atrapalhar os sonhos de McGregor com o campeonato, em Boston.

UFC on FOX: Gustafsson vs. Johnson (sábado, 24 de janeiro, em Estocolmo, Suécia)

Phil Davis vs. Ryan Bader

As pessoas tendem a esquecer que Davis perdeu apenas duas vezes em sua carreira – uma vez para Rashad Evans, há três anos, e no ano passado após o retorno de Anthony “Rumble” Johnson, o qual você vai ouvir mais sobre em alguns parágrafos abaixo. Mas “Mr. Wonderful” é um dos melhores lutadores na divisão dos meio-pesados e ele entra em 2015 com uma chance de consolidar sua posição.

Bader voltou às suas raízes no wrestling em 2014 e conseguiu duas vitórias por decisão unânime – a primeira contra Rafael Cavalcante, no UFC 174, em Vancouver, e então dois meses depois contra Ovince Saint Preux em Bangor, Maine. O ex-vencedor do TUF tem agora três vitórias consecutivas para colocá-lo ao alcance do top 5, e uma vitória sobre Davis certamente o ajudaria nesse caso.

As coisas estão começando a esquentar na divisão e o vencedor do duelo ficará bem posicionado no “bolo” daqui para frente.

Dan Henderson vs. Gegard Mousasi

Se Eddie Alvarez acha que ele só teve pedreiras desde que entrou para o quadro de atletas do UFC, ele deveria dar uma olhada em Gegard Mousasi.

Em 2014, o ex-campeão do Strikeforce compartilhou o octógono com Lyoto Machida, Mark Munõz e Ronaldo Jacaré. Se não fosse por uma mudança de adversário em sua estreia, Mousasi teria logo de cara Alexander Gustafsson, dando-lhe assim o quarteto assustador de desafios logo de começo.

A última aparição de Henderson no octógono como peso-médio foi no UFC 100, quando ele colocou Michael Bisping no chão como o clássico do The Who, “Baba O’Riley”. Com apenas uma vitória em suas últimas cinco lutas, o veterano de 44 anos quer ver se consegue mais uma vez chegar a disputar um o cinturão antes de encerrar a carreira. Se ele conseguir passar por Mousasi, Henderson pode se tornar um retorno interessante para a categoria.

Alexander Gustafsson vs. Anthony Johnson

Tirando todas as implicações por um título e pretextos sobre “o que vem a seguir”, essa luta ainda é sensacional.

Gustafsson teve um 2014 difícil. Ele venceu Jimi Manuwa em março e isso deveria assegurar-lhe uma revanche contra Jon Jones, mas uma lesão abriu as portas para Daniel Cormier e “The Mauler” foi deixado do lado de fora, apenas olhando o que acontecia. O sueco esguio mostrou no seu clássico com Jones, no UFC 165, que ele é um competidor de elite, e como outra chance de disputar o cinturão está em jogo, Gustafsson pode perfeitamente ter uma performance parecida nessa luta.

Em contraste ao seu oponente, Johnson teve um grande 2014 e voltou para o UFC e conseguiu duas vitórias impressionantes sobre Phil Davis e Rogério Minotouro, para se estabelecer como uma ameaça legítima na divisão dos meio-pesados.

Depois de anos de luta para bater o peso e mostrando apenas flashes de brilhantismo, “Rumble” está competindo em sua categoria correta e colocando seu completo – e completamente assustador – arsenal de habilidades em plena exibição.

E agora que Jon Jones defendeu com sucesso seu cinturão dos meio-pesados, as apostas sobre esta luta subiram ainda mais por conta do vencedor ser, com certeza, o próximo na fila para enfrentar “Bones” na esperança de reivindicar o título que ele manteve no UFC 182.

UFC 183: Silva vs Diaz (Sábado, 31 de Janeiro, Las Vegas, Nevada)

Jordan Mein vs. Thiago Alves

Originalmente programado para lutarem em agosto, o finalizador canadense e o brasileiro ex-desafiante ao título vão finalmente dividir o octógono no final do mês, em Las Vegas.

Depois de mais de dois anos afastado por conta de múltiplas cirurgias, Alves voltou a lutar em abril com uma vitória por decisão unânime sobre Seth Baczynski. Ele parecia o mesmo atleta que conseguiu sete vitórias consecutivas a ponto de colocá-lo frente à frente com Georges St-Pierre, no UFC 100.

Infelizmente, outra lesão impediu que o brasileito lutasse em agosto, mas isso não pareceu afetar seu rival Mein, que acabou encarando e finalizando o veterano Mike Pyle naquela noite em Tulsa, Oklahoma. Com apenas 25 anos, o nativo de Lethbridge, Alberta, já possui 29 vitórias e 38 lutas na bagagem, com apenas duas derrotas nos últimos quatro anos – uma para Matt Brown e outra para Tyron Woodley.

A divisão dos meio-médios teve um fluxo de troca de títulos entre Robbie Lawler e Johny Hendricks em 2014, e o vencedor desse duelo vai se colocar em um papel importante para sacudir as coisas em 2015.

Joe Lauzon vs Al Iaquinta

Vindo de uma vitória por nocaute no segundo round sobre Ross Pearson, Iaquinta, membro da Serra-Longo Fight Team e ex-finalista do The Ultimate Fighter, volta novamente para o octógono para aquela que com certeza é “a maior luta de sua carreira” contra o veterano Joe Lauzon.

Este é o confronto certo e na hora certa para o nativo de Long Island, que fez um cartel de 3-1 em 2014 e mostrou grandes melhorias em sua trocação nas duas últimas lutas. Esse é o tipo de combate que Iaquinta precisa vencer para mostrar que ele pertence ao top 15 da equilibrada categoria dos pesos-leves.

Para Lauzon, que volta após derrotar por paralisação médica no segundo round o homem que derrotou Iaquinta no TUF 15 Finale, Michael Chiesa, é uma oportunidade para interromper o grande momento do adversário e mostrar que, apesar de ser um dos membros mais antigos a estar no ranking dos leves, ele ainda tem novos truques na manga para chegar até o topo em 2015.

Ian McCall vs. John Lineker

Este é um duelo adiado entre os pesos-mosca, que iriam se enfrentar na segunda luta mais importante do UFC Uberlândia, em novembro, no Brasil. A rivalidade ficou ainda maior após McCall ser obrigado a se retirar no dia da luta por conta de uma infecção viral.

“Uncle Creepy” se mostrou muito forte ao conseguir vitórias sobre Iliarde Santos e Brad Pickett, mostrando seu jogo de socos e movimentação, além de um grande poder para derrubar seus adversários, o que o fez ser um dos melhores pesos-moscas do mundo quando ele assinou com a organização.

Lineker teve sua série de quatro vitórias seguidas interrompida no começo de 2014 por Ali Baugatinov, mas conseguiu se recuperar finalizando a luta contra Alptekin Ozkilic no terceiro round, em julho. Talvez o mais importante para o brasileiro de mãos pesadas seja bater o peso e colocar os seus problemas com a balança no passado.

O vencedor desse confronto pode muito bem ser o próximo desafiante para o título dos moscas – o campeão Demetrius Johnson dominou a categoria até agora e não tem um adversário certo para sua próxima defesa de cinturão, por isso, uma grande apresentação pode coloca-los na curta lista de candidatos a enfrentar “Might Mouse” durante o ano.

Miesha Tate vs. Sara McMann

Existe algo que faça alguém não gostar de um confronto entre a número 2 e a número 3 no ranking peso-galo feminino?

Miesha teve um cartel de 2-0 em 2014, conquistando vitórias sobre Liz Carmouche e Rin Nakai e se recuperando de sua campanha em 2013, quando terminou 0-2 com derrotas para Cat Zingano e Ronda Rousey. Agora treinando na Xtreme Couture, em Las Vegas, “Cupcake” continua em sua caçada pelo título e certamente gostaria de um novo duelo contra Ronda, mas ela não é a única nesse combate que merece uma chance pelo cinturão.

Depois de sofrer sua primeira derrota na carreira para Rousey, no evento principal do UFC 170, McMann voltou a vencer após uma vitória apertada contra a ex-campeã do Invicta Lauren Murphy, em agosto. A medalhista-olímpica admitiu que, acima da luta com Murphy, ela busca vingança, e parece que Miesha é tudo o que está no caminho dela e daquilo que ela tanto deseja.

Esse é um tremendo combate, tanto em estilo quanto em importância para o título, e é apenas uma luta no meio do card principal.

Tyron Woodley vs. Kelvin Gastelum

Aqui está uma outra luta com as mesmas ideias da apresentada anteriormente na categoria dos meio-médios.

Em menos de dois anos, Gastelum passou de uma escolha duvidosa dentro da temporada do TUF 17 para o vencedor do reality, além de ter conseguido mais quatro vitórias na categoria, que o levou a ser visto como uma das maiores estrelas em ascensão do UFC. Vindo de uma finalização sobre Jake Ellenberger, o lutador de 23 anos da cidade de Yuma, Arizona, pode conseguir um lugar no top 5 em caso de vitória.

Woodley teve altos e baixos em 2014, subindo no ranking com uma vitória por nocaute no segundo round sobre Carlos Condit no UFC 170, antes de ser completamente dominado por Rory MacDonald três meses mais tarde, no UFC 174. Mas ele terminou o ano apagando Dong Hyun Kim em 61 segundo no mês de agosto, e ele espera ter seu nome falado novamente entre os possíveis desafiantes ao título caso dê a Gastelum a primeira derrota de sua carreira.

Anderson Silva vs. Nick Diaz

Esta luta dos sonhos finalmente vai se tornar realidade.

Voltando pela primeira vez desde que perdeu para Georges St-Pierre, no UFC 158, Diaz recebeu a grande luta que procurava – uma chance de testar suas habilidades contra um dos melhores de todos os tempos. Será apenas sua terceira aparição nos últimos três anos, mas não deve haver maiores preocupações sobre a condição física ou mental de Diaz.

Há, no entanto, dúvidas sobre a condição física de Silva, já que o UFC 183 marca seu retorno da lesão na perna em sua revanche contra Chris Weidman no UFC 168, em dezembro de 2013. Não é apenas um sonho que se tornará realidade para os fãs mais fanáticos, mas também uma prova de fogo para o ex-campeão dos médios, que busca novamente voltar ao caminho das vitórias.

Além disso, você pode imaginar o quão impressionante será assistir o lutador que mais deu shows na história do esporte dividindo o octógono com o maior falastrão que já pisou no octógono? Somente todas essas provocações e expectativas já valem o preço do ingresso.