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Com duas disputas de cinturão e seis brasileiros escalados, fica até fácil explicar por que você não pode deixar de assistir o UFC 231, evento que acontece neste sábado (8), em Toronto, no Canadá. Mas nós vamos um pouco mais além, e explicamos com detalhes o que estará em jogo no Octógono da Scotiabank Arena.
A melhor luta da história dos penas?
Sempre que há uma troca de hegemonia em alguma divisão, a mesma pergunta surge: “O que aconteceria se esses dois se enfrentassem no auge?”. Neste sábado, poderemos ver os dois melhores pesos-pena do mundo na atualidade, no ápice de suas carreiras, frente a frente.
De um lado, Max Holloway, invicto há 12 lutas, vindo de duas vitórias dominantes sobre o maior peso-pena de todos os tempos do MMA, José Aldo; de outro, Brian Ortega, invicto em 15 lutas na carreira, que superou, por nocaute ou finalização, três dos sete primeiros colocados no ranking da divisão: Frankie Edgar, Renato Moicano e Cub Swanson. Este é um duelo que tem tudo para virar uma rivalidade histórica, e não é cedo para imaginar uma revanche no horizonte, mesmo que o primeiro combate ainda não tenha acontecido.
Uma nova campeã
Na luta co-principal do evento, teremos um dos maiores embates femininos da história do MMA entre a ex-desafiante ao cinturão peso-galo, Valentina Shevchenko, e a ex-campeã peso-palha, Joanna Jedrzejczyk; duas atletas cujas únicas derrotas profissionais na carreira vieram justamente pelas mãos das atuais campeãs das respectivas categorias, Amanda Nunes e Rose Namajunas.
Reeditando um confronto que já ocorreu três vezes nos ringues do muay thai (com três vitórias de Valentina), elas se encontram no meio das categorias de origem e disputam o cinturão vago do peso-mosca do Ultimate, em um duelo que pode dar um merecido cinturão a Shevchenko ou o histórico segundo título para Jedrzejczyk.
Intensidade x frieza: qual vai prevalecer?
A terceira luta mais importante do card colocará frente a frente dois atletas de estilos diferentes: pelos meio-médios, o brasileiro Alex Cowboy, conhecido pela agressividade que já lhe rendeu sete vitórias por nocaute ou finalização e quatro bônus pós-luta no Octógono, encara Gunnar Nelson, um tecnicista, faixa-preta de jiu-jítsu e karatê, que, se não tem o mesmo ritmo frenético do brasileiro, tem ao seu lado a precisão e a versatilidade.
93kgs: um novo lar para Marreta?
Thiago Marreta e Jimi Manuwa deveriam se enfrentar no UFC São Paulo em setembro, mas uma lesão do inglês na semana da luta fez com que o substituto de última hora Eryk Anders fosse o oponente do brasileiro em sua estreia nos 93 quilos. Após a vitória por nocaute técnico, Marreta enfrenta agora um legítimo meio-pesado, atual número sete no ranking da divisão, em um combate que pode redefinir os rumos de sua carreira: se vencer, Thiago tem tudo para fazer uma rápida campanha rumo a uma disputa de cinturão na categoria - principalmente se considerarmos que ele já nocauteou o número três da divisão, Anthony Smith.
Além disso, o UFC 231 terá a participação de mais quatro atletas brasileiros: Claudinha Gadelha, que enfrenta Nina Ansaroff; Gilbert Durinho, que encara Olivier Aubin-Mercier; Dhiego Lima, que mede forças com Chad Laprise, e Diego Ferreira, que enfrenta Kyle Nelson.
O evento terá transmissão ao vivo e exclusiva do Combate a partir de 20h55. Não perca!
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