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Vitor Belfort: ‘sofrer virou moda? treino é para ser uma coisa saudável’

Lutador explica que caminho para vida com saúde é treinar com inteligência

O carioca Vitor Belfort estava escalado para enfrentar o norte-americano Chris Weidman, campeão dos médios, mas por conta do seu tratamento hormonal de testosterona (conhecido como TRT), foi substituído por Lyoto Machida - a Comissão Atlética de Nevada proibiu os atletas de continuarem com as reposições hormonais. 

Belfort afirma que está limpo, pronto para lutar e até participou de um treino em um parque na Zona Sul de São Paulo para mostrar fôlego, em uma ação da marca Sky, sua patrocinadora. “Já treinei pela manhã, mas vou repetir os exercícios com vocês. Nada de preguiça ou querer me enrolar nas repetições”, brincou o atleta. 

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Durante mais de 1 hora, Belfort alongou os curiosos e fez repetições de exercícios funcionais. “O melhor caminho para ser saudável é misturar juventude com ciência, isso nos torna uma 'bomba atômica'. Seres humanos foram feitos para viver muitos anos, mas o estilo de vida e a alimentação reduz nossa expectativa de vida”. 

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Aos 37 anos, Belfort continua com a disposição e forma física de um garoto de 20. E credita esse sucesso à forma que conduz seu treinamento, sem exageros nas repetições. “As pessoas estão focadas no resultado, mas não entendem o processo. Hoje, existe pílula para emagrecer, fotos de antes e depois, tratamentos milagrosos e por aí vai. O processo para ser saudável não é segredo, é compromisso”. 

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Acostumado com atividades de alta performance, Belfort se mostra contra os profissionais que submetem pessoas normais aos treinos mais pesados. Para ele, o segredo é a maneira como a preparação física é conduzida. 

“Muita gente posta foto de como a mão está machucada por causa dos treinos, acham isso bonito. Sofrer virou moda?”, questiona o ex-campeão. Já no fim do treino e longe de parecer ofegante, Belfort lembrou que a melhor saída para quem quer fazer esporte e ser saudável é procurar um bom profissional da área, que estudou e é capacitado para ajudar: “treino não é sofrimento, é inteligência”.