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Anderson x Diaz: Primeiras impressões

Fatos e possibilidades sobre o retorno do Spider ao octógono

Ok, temos o retorno de Anderson Silva ao octógono cravado para o começo de 2015, contra Nick Diaz. Agora começam a pipocar análises, possibilidades, boatos e tudo o que se espera de um evento deste porte - e assim será por meses e meses -, certo?

Sem delongas, as primeiras impressões do combate.

Superluta, finalmente?

Anderson Silva sempre foi uma peça-chave neste quesito para a organização. Há alguns anos, a grande ambição era colocá-lo contra o ex-campeão meio-médio Georges St.Pierre, depois o alvo mudou para Jon Jones, o rei dos meio-pesados. O 'disse não disse' foi intenso. Nenhuma das duas se concretizou, mas alimentou a mente dos fãs durante muito tempo. Agora, depois de todo trauma passado e superado pelo Spider, o desafio contra Diaz - que também foi campeão do Strikeforce - pode, sim, ter o rótulo de ‘super’. Pelas circunstâncias.

Festival de golpes

Trocas de pancadas em alto calibre é o que dez entre dez fãs mais anseiam para este encontro. Anderson e Diaz são golpeadores habilidosos, adoram boxear e tem fundamentos distintos dentro disso. O norte-americano estabelece domínio prezando o volume de golpes, o brasileiro é um dos contragolpeadores mais precisos e espontâneos do esporte, daqueles que fazem qualquer erro parecer fatal. Ambos abusam de guarda baixa e 'iscas' para atrair adversários. Em miúdos, a coisa promete neste sentido.

O chão pode ser o limite?

Anderson e Diaz são faixas-pretas de jiu-jitsu. O brasileiro atingiu o grau máximo na arte suave com os irmãos Nogueira, tem quatro vitórias por finalização na carreira (a última em 2010). O norte-americano é cria de Cesar Gracie e já obrigou oito adversários a dar os três tapinhas (a última, em 2011). O Spider vem de lesão séria e provavelmente deve adotar ressalvas para rolar no solo e expor demais a perna.  A isso, adiciona-se o fato de ambos não se importarem em trocar golpes. Mostrar habilidades na lona do octógono, pelo jeito, apenas em caso fortuito.

A linha (fina) da promoção

Claro que os tempos são outros, mas Anderson e Diaz não tem lá um passado muito agradável no tocante à promoção de lutas. O norte-americano - rei em mostrar o ‘dedo do meio’ e reincidente em casos de antidoping por maconha -, inclusive, foi retirado de uma disputa de cinturão contra Georges St.Pierre, em 2011, por falta consecutivamente em coletivas e sequer dar satisfações ao Ultimate.

Anderson também tem histórico de trancos e barrancos neste sentido. Monossilábico em muitas entrevistas e sem paciência para responder ‘ as mesmas perguntas’, o Spider já foi repreendido algumas vezes por Dana White por isso.

Ele só soltou a língua para valer na promoção do UFC 148, quando finalmente resolveu responder à altura o turbilhão de provocações de Chael Sonnen, dizendo que ira arrancar “todos os dentes da boca” do falastrão e “quebraria cada osso de seu corpo”. Mitou.