Última luta
UFC FIGHT NIGHT


7
Wins by Knockout
8
Wins by Submission
9
First Round Finishes
UFC México (29/3/25) Costa venceu Christian Rodriguez por decisão unânime
UFC Seattle (22/2/25) Costa venceu Andre Fili por finalização (mata leão) aos 4m30s do 1º round
UFC Vegas 93 (15/6/24) Costa venceu Shayilan Nuerdanbieke por finalização (face cranck) a 1m50s do 3º round.
UFC Vegas 83 (9/12/23) Costa perdeu para Steve Garcia por nocaute a 1m01s do 2º round.
UFC Vegas 77 (15/7/23) Costa venceu Austin Lingo por decisão unânime.
UFC 283 (21/1/23) Costa perdeu para Thiago Moisés por finalização (face Cranck) aos 4m05s do 2º round.
Quando e por que você começou a treinar para lutar? Comecei a treinar em 2010, quando alguns amigos me convidaram para ir a uma academia. Coloquei todo o equipamento para treinar golpes e fui nocauteado. Depois, outro amigo me disse para ir treinar jiu-jítsu, e eu não sabia o que era isso. O amigo estava machucado e disse que só precisava de uma mão para me finalizar, o que ele fez. Decidi que precisava treinar para vencer aquele cara.
Comecei a treinar, mas era muito tímido, pois havia sofrido muita discriminação desde criança e isso havia bagunçado minha mente. Eu não queria tirar a roupa perto das pessoas nem tirar fotos com elas.
Em um determinado momento, eu estava trabalhando no campo e não queria nem voltar para a cidade; eu era como um animal e evitava a interação humana. A luta me ajudou a superar todas essas coisas, então comecei a treinar seriamente e passei a gostar.
Eu levava muita porrada porque estava treinando com lutadores profissionais de MMA. Minha família não queria que eu continuasse lutando; ninguém gostava. Meu irmão era o único que me apoiava e dizia que me ajudaria, mas eu nem sabia se era isso que eu realmente queria fazer.
Continuei treinando, mas meu irmão sofreu um acidente e faleceu em 2013. Isso me afetou muito, mas também me deu muita força para continuar.
Quais títulos profissionais você já conquistou? Muitos campeonatos regionais de jiu-jítsu. Campeão paraense de jiu-jítsu e muay thai. Campeão do Predador FC (segundo detentor desse cinturão, o primeiro foi Charles Oliveira).
Você tem algum herói? Meu pai. No começo, ele não me apoiava porque achava que lutador tinha que ser forte, e eu era magrinho. Mas depois criamos um vínculo muito forte e agora eu ligo para ele antes de cada luta. Ele me acalma e faz piadas. Ele sabe como me dar força e como me motivar.
O que significa para você lutar no UFC? É o auge para qualquer atleta, chegar à maior organização do mundo. Ainda não alcancei meu objetivo e ninguém me conhece, mas logo conhecerão.
Você fez faculdade e, em caso afirmativo, qual foi o seu diploma? Sempre fui muito focado nos estudos; no ensino médio, me disseram que eu precisava escolher entre estudar ou brigar. Eu ia para a escola de manhã e, quando terminava, pegava meu carrinho para vender picolés nas ruas. À tarde, eu ia treinar na academia. Mantive essa rotina por dois anos. Depois de terminar o ensino médio, decidi me concentrar em apenas uma coisa, então me concentrei no MMA.
Qual era o seu trabalho antes de começar a lutar? Sempre tive bicos, trabalhei com construção e vendas. Recentemente, eu estava trabalhando dando aulas na academia para me sustentar.
Realizações específicas em competições profissionais? Cada luta tem uma história. A que mais se destaca foi contra o Anderson Ferreira. Essa luta me foi oferecida 15 dias antes. Ele é um nocauteador que fez 13 nocautes em 14 vitórias. Cinco dias antes da luta, caí e machuquei o ombro e não conseguia mexer. Meu treinador o esticou para que eu pudesse movê-lo na noite da luta, e eu disse: “Agora posso nocauteá-lo”. Eu o nocauteei e choquei a todos. Portanto, minha maior conquista é chocar as pessoas.
Graduações em qualquer estilo de arte marcial: Faixa-marrom de jiu-jítsu, faixa-preta de muay thai na Chute Boxe João Emilio.
Técnica de grappling favorita: Tenho algumas finalizações malucas que não posso mencionar, tenho que mostrar. Talvez eu mostre algumas no próximo sábado.
Técnica de striking favorita: Não é segredo que gosto de chutar. É divertido.