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Peso-pena Categoria

Ativo

"Melk Cauthy"

Melquizael Costa

Peso-pena Categoria

24-7-0 (W-L-D)

7

Vitórias por nocaute

8

Vitórias por finalização

9

Vitórias no 1º round

Melquizael Costa

Histórico do atleta

Informações

Saiba mais sobre a história de Melquizael Costa no UFC, marcas no Octógono e curiosidades.

Status
Ativo
Cidade natal
Porto de Moz, Brasil
Equipe
Chute Boxe
Estilo de luta
MMA
Idade
28
Altura
70.00
Peso
145.00
Estreia no UFC
21.01.23
Envergadura
71.00
Alcance das pernas
40.50
  • Profissional desde 2014
     
  • Sete vitórias por nocaute, oito por finalização (quatro mata-leões, duas chaves de calcanhar, uma anaconda, um face cranck)
     
  • Nove vitórias no 1º round
     
  • Conquistou 11 vitórias em suas últimas 14 lutas e vem de três triunfos consecutivos.
     
  • Origem do apelido: "Somos três irmãos: Melquizael, Melquesedeque e Melquizaqui, e na escola eu era conhecido como Melk. “Cauthy” é porque, quando comecei a treinar, disse que ia vencer sua primeira luta por ‘cauthy’ e todos o corrigiram, dizendo que era ‘nocaute’."

UFC México (29/3/25) Costa venceu Christian Rodriguez por decisão unânime

UFC Seattle (22/2/25) Costa venceu Andre Fili por finalização (mata leão) aos 4m30s do 1º round

UFC Vegas 93 (15/6/24) Costa venceu Shayilan Nuerdanbieke por finalização (face cranck) a 1m50s do 3º round.

UFC Vegas 83 (9/12/23) Costa perdeu para Steve Garcia por nocaute a 1m01s do 2º round.

UFC Vegas 77 (15/7/23) Costa venceu Austin Lingo por decisão unânime.

UFC 283 (21/1/23) Costa perdeu para Thiago Moisés por finalização (face Cranck) aos 4m05s do 2º round.

Quando e por que você começou a treinar para lutar? Comecei a treinar em 2010, quando alguns amigos me convidaram para ir a uma academia. Coloquei todo o equipamento para treinar golpes e fui nocauteado. Depois, outro amigo me disse para ir treinar jiu-jítsu, e eu não sabia o que era isso. O amigo estava machucado e disse que só precisava de uma mão para me finalizar, o que ele fez. Decidi que precisava treinar para vencer aquele cara.

Comecei a treinar, mas era muito tímido, pois havia sofrido muita discriminação desde criança e isso havia bagunçado minha mente. Eu não queria tirar a roupa perto das pessoas nem tirar fotos com elas. 

Em um determinado momento, eu estava trabalhando no campo e não queria nem voltar para a cidade; eu era como um animal e evitava a interação humana. A luta me ajudou a superar todas essas coisas, então comecei a treinar seriamente e passei a gostar. 

Eu levava muita porrada porque estava treinando com lutadores profissionais de MMA. Minha família não queria que eu continuasse lutando; ninguém gostava. Meu irmão era o único que me apoiava e dizia que me ajudaria, mas eu nem sabia se era isso que eu realmente queria fazer. 

Continuei treinando, mas meu irmão sofreu um acidente e faleceu em 2013. Isso me afetou muito, mas também me deu muita força para continuar. 

Quais títulos profissionais você já conquistou? Muitos campeonatos regionais de jiu-jítsu. Campeão paraense de jiu-jítsu e muay thai. Campeão do Predador FC (segundo detentor desse cinturão, o primeiro foi Charles Oliveira).

Você tem algum herói? Meu pai. No começo, ele não me apoiava porque achava que lutador tinha que ser forte, e eu era magrinho. Mas depois criamos um vínculo muito forte e agora eu ligo para ele antes de cada luta. Ele me acalma e faz piadas. Ele sabe como me dar força e como me motivar.

O que significa para você lutar no UFC? É o auge para qualquer atleta, chegar à maior organização do mundo. Ainda não alcancei meu objetivo e ninguém me conhece, mas logo conhecerão.

Você fez faculdade e, em caso afirmativo, qual foi o seu diploma? Sempre fui muito focado nos estudos; no ensino médio, me disseram que eu precisava escolher entre estudar ou brigar. Eu ia para a escola de manhã e, quando terminava, pegava meu carrinho para vender picolés nas ruas. À tarde, eu ia treinar na academia. Mantive essa rotina por dois anos. Depois de terminar o ensino médio, decidi me concentrar em apenas uma coisa, então me concentrei no MMA.

Qual era o seu trabalho antes de começar a lutar? Sempre tive bicos, trabalhei com construção e vendas. Recentemente, eu estava trabalhando dando aulas na academia para me sustentar.

Realizações específicas em competições profissionais? Cada luta tem uma história. A que mais se destaca foi contra o Anderson Ferreira. Essa luta me foi oferecida 15 dias antes. Ele é um nocauteador que fez 13 nocautes em 14 vitórias. Cinco dias antes da luta, caí e machuquei o ombro e não conseguia mexer. Meu treinador o esticou para que eu pudesse movê-lo na noite da luta, e eu disse: “Agora posso nocauteá-lo”. Eu o nocauteei e choquei a todos. Portanto, minha maior conquista é chocar as pessoas.

Graduações em qualquer estilo de arte marcial: Faixa-marrom de jiu-jítsu, faixa-preta de muay thai na Chute Boxe João Emilio.

Técnica de grappling favorita: Tenho algumas finalizações malucas que não posso mencionar, tenho que mostrar. Talvez eu mostre algumas no próximo sábado.

Técnica de striking favorita: Não é segredo que gosto de chutar. É divertido.