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Derrick Lewis ajuda no resgate de vítimas de furacão em Houston

Peso-pesado colocou a "mão na massa"

Quando Derrick Lewis finalmente parou para descansar após uma longa segunda-feira, ele admite que estava bem cansado, mas não por causa da preparação para a luta contra Fabrício Werdum no UFC 216. O peso-pesado, na verdade, passou o dia em sua caminhonete resgatando vizinhos em perigo após terem sido atingidos pelo Furacão Harvey em Houston.

"Não gostei do que vi no noticiário", disse Lewis. "Eles disseram que os policiais não sairiam para resgatar ninguém. Eles diziam que não deveríamos chamar a polícia a não ser em situação de vida ou morte. E eu não gostei disso".

Sendo assim, ele tomou uma atitude, saindo de sua casa e se colocando em risco para ajudar os outros.

"Tinha muita gente lá se revezando e indo até cada casa para resgatar as pessoas. Era perto de onde moro, então eu disse que ajudaria".

Por sorte, o quarteirão onde Lewis mora não foi afetado pela enchente. Mas ele diz que a pouco mais de um quilômetro de distância, as coisas estavam "bem ruins".

"Estou acostumado com isso. Quando eu era mais novo e vivia em Nova Orleans, minha casa enchia de água toda vez que chovia. Vez ou outra ficávamos com a água chegando até 10 cm dentro de casa".

It feels good to help people pic.twitter.com/RtyYIkdGor
— Derrick Lewis (@Thebeast_ufc) 28 de agosto de 2017

Lewis tomou as devidas precauções quando foi avisado de que o furacão estava se aproximando, logo ele sua família estão preparados para enfrentar a tempestade. Quando ele não está em seu carro ajudando os outros, a luta de 7 de outubro está em sua mente.

"Não afeta em nada", disse ele sobre a preparação. "Eu já estava treinando antes do aviso, então meu peso está bom. Eu queria ficar abaixo dos 118 kg. Se eu chegar comuns 113 kg, será uma luta muito boa".

pic.twitter.com/SSWZoNpZI5
— Derrick Lewis (@Thebeast_ufc) 28 de agosto de 2017

Mas no momento há coisas mais importantes para o "Black Beast", que chegou a conhecer alguns fãs durante as viagens dos últimos dias.

"Eles não acreditavam que eu morava tão perto", riu, fazendo o possível para se manter positivo. "Eu simplesmente amo as pessoas. É a cultura de Houston". 

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