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Ericka Almeida exalta camp no Rio e revela lição aprendida com veteranos do MMA

 Peso-palha encara Aisling Daly no UFC Dublin, neste sábado


Alterações em cronogramas acontecem o tempo todo no MMA e, por conta disso, às vezes um lutador é chamado com pouco tempo de antecedência para um combate. Foi exatamente o que aconteceu com Ericka Almeida para sua estreia no UFC. A paulista estava curtindo um período de descanso quando veio o chamado para enfrentar Juliana Lima no UFC Goiânia. A atleta aceitou a missão, bateu o peso, teve uma excelente performance, mas acabou derrotada na decisão unânime dos juízes.

Agora, Ericka está a dias de fazer sua segunda aparição no octógono. Ela enfrenta Aisling Daly no card do UFC Dublin e, para esta preparação, a peso-palha buscou algumas mudanças. A maior delas foi viajar ao Rio de Janeiro para treinar em academias conhecidas, como Team Nogueira, X-Gym e Rizzo RVT. A convivência com grandes veteranos do esporte ensinou uma lição valiosa à lutadora.

"Foco faz toda a diferença. Tudo o que você fizer a mais, mais focado, faz a diferença. Tem gente que não se priva muito, não se priva na alimentação, quer sair, passear, viajar. Eu não fiz nada disso. Essa vitória conta muito para mim e para a minha equipe. Quero trazer essa vitória para eles", revelou.

Confira a entrevista completa:

O pouco tempo de preparação te atrapalhou na estreia?

Com certeza, mas foi também por eu ter defendido meu cinturão do Jungle havia pouco tempo, então eu estava em férias, comendo muito, e tinha feito reposição por soro. Fazer uma dieta perto da outra, porque eu tinha 15 dias para perder esse peso, foi muito difícil. A diferença para agora é que estou mil vezes melhor.

Por que decidiu fazer a preparação no Rio de Janeiro?

Meu professor Herman Gutierrez é muito amigo do Rafael Feijão, aí o pessoal da Team Nogueira abriu as portas e eu treinei boxe lá. A preparação física eu fiz na X-Gym com o Rogério Camões, que inclusive é preparador de vários atletas do UFC, e fiz muay thai na RVT do Pedro Rizzo. O que eu busquei nesse camp, além de treinar tudo, foi treinar com os melhores, com o pessoal que tem experiência. 

Fiz uma boa estreia, mas não posso ter duas derrotas, né?

Tive uma estreia boa aos olhos do evento, porque fui chamada de última hora, bati o peso e não parei em nenhum momento, então isso valoriza o atleta. Mas eu não posso chegar e ter duas derrotas, né? Essa preparação foi muito mais forte, mais focada, e outro diferencial dela é que eu estava longe dos problemas da minha cidade, longe dos problemas de casa. Era só treino, descanso e alimentação, e apenas isso que eu fiz lá. 

Quais lições você tirou dessa convivência com alguns dos melhores treinadores do Brasil?

Foco faz toda a diferença. Tudo o que você fizer mais focado, faz a diferença. Tem gente que não se priva muito, não se priva na alimentação, quer sair, passear, viajar. Eu não fiz nada disso. Essa vitória conta muito para mim e para a minha equipe. Quero trazer essa vitória para eles. 

Como você analisa sua oponente?

A Aisling Daly tem um estilo bem diferente. Ela é uma lutadora popular, participou do TUF, já estava lá na casa do programa quando abriram a categoria. Ela tem um boxe do jeito dela, é faixa marrom de jiu-jítsu como eu, e gosta de amassar na grade também. A luta pode correr em todos os lugares, e eu estou preparada para isso mesmo. 

Como você se vê conquistando esta vitória?

Eu prefiro que seja por finalização ou nocaute, porque não gosto de deixar para a decisão. É como se estivesse fugindo do meu controle. O nocaute ou a finalização, sou eu que tenho que buscar. Se eu conseguir, provo que realmente ganhei. 
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