“Estou preparada para tudo. Acho que o diferencial vai ser uma queda no final ou um trabalho de grade no final. Como ela é muito explosiva, também vem muito para cima. Acho que vou travar, sempre esperar ela vir primeiro e trabalhar no contragolpe. Vou tentar fazer com ela o que ela faz contra as adversárias dela. O feitiço voltando contra o feiticeiro”, disse a brasileira.
Conhecida pelas trocação intensa e um bom jogo de prensar a adversária na grade, Jéssica disse que aprendeu com a segunda luta entre a campeã e Claudia Gadelha, quando a brasileira anulou o jogo da rival nos dois primeiros rounds, mas cansou e não conseguiu vencer o confronto.
“A Joanna, todos sabem, é uma atleta muito rápida, versátil, mas, para travar ela, tem que ser alguém que aguente porrada e continue indo para a frente. Ela precisa de distância para bater com força. Se encurtar, a pancada não vai ser tão forte e com certeza a minha vai entrar melhor do que a dela. Só preciso parar na frente dela que aí ela não tem espaço para evoluir na luta”, revelou a desafiante.
E a brasileira tem uma ajuda extra nos treinos para a luta que vale o cinturão. É que o seu empresário Tiago Okamura trabalhava com a campeã e está dando algumas dicas de como Jéssica pode chegar ao posto de melhor lutadora da categoria. Ele alertou que Joanna tem pernas mais fracas e que, apesar de gostar de chutar, não é muito boa recebendo chutes baixos.
“Ele me deu muitas dicas de estratégia, de onde a Joanna é mais fraca. Essa parte de chutes foi ele que me falou. Me passou alguns macetes, isso foi muito bom. Fui para Las Vegas, não teve a luta, mas treinei com a Raquel (Pennington), que já treinou com a Joanna, e ela falou que finalizava a Joanna toda hora, quedava, e comigo foi diferente”, disse Jéssica.