Confira o que esperar para os atletas que estiveram em ação no último sábado (20)
Cinco meses após ser finalizado por Nate Diaz no UFC 196, Conor McGregor viu de perto a segunda derrota consecutiva quando sobreviveu ao castigo aplicado por Diaz no terceiro round, semelhante ao que aconteceu na primeira luta, em março.
Mas desta vez foi diferente.
McGregor se recuperou e conquistou a vitória por decisão majoritária, empatando a rivalidade com Diaz com uma vitória para cada.
Ao melhor estilo McGregor, o irlandês tomou o microfone para reestabelecer seu trono.
“Surpresa, surpresa. O rei está de volta. Se você quiser essa trilogia, será nos meus termos”, disse McGregor sugerindo um terceiro combate com Diaz. “Eu subi para os meio-médios, agora você volta para os leves e nós vamos terminar o que começamos. Eu sabia o que tinha que fazer desta vez, e eu fiz”.
McGregor e Diaz 3 será uma luta de outro mundo quando for realizada, e ela será realizada. Mas primeiro McGregor tem negócios inacabados na divisão dos penas, e o campeão interino José Aldo está esperando desesperadamente por vingança.
Estes são os pontos de discussão do UFC 202:
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O que o resultado de Diaz-McGregor 2 significa para ambos?
O presidente do UFC Dana White deixou as coisas bem claras antes da revanche - McGregor vai voltar para o peso-pena e defender seu título.
Diaz está apenas interessado nas grandes lutas e pode querer esperar a trilogia com McGregor, seja lá quando for.
McGregor precisava desta luta. Se ele realmente planeja ser campeão em duas divisões, ele precisava descobrir como reagir sob dificuldade. E ele estava passando por uma grande quando começou o quarto round.
Georges St-Pierre disse que McGregor precisaria estar disposto a ter a pior noite de sua vida para vencer esta luta. E o irlandês mostrou isso na guerra de cinco rounds, e realmente entendeu o que o canadense queria dizer.
Ambos saem da revanche fortalecidos e mais populares. A estatística impressionante de 330 golpes significativos trocados entre ambos é a segunda maior marca na história do UFC em uma única luta, atrás apenas de Diaz e Cerrone (334).
O UFC 202 foi ótimo do início ao fim, e a luta principal foi inesquecível.
Rumble continua atropelando
Anthony Johnson é o homem mais assustador do mundo e por muito.
“Rumble” colocou Glover Teixeira para dormir com o primeiro grande golpe que soltou na luta co-principal neste embate pelo posto de desafiante número um, e em seguida desafiou Daniel Cormier, que estava sentado logo ao lado do octógono.
Teixeira havia sido nocauteado uma vez até então, há 14 anos em sua estreia profissional. Não aconteceu mais desde então, e demorou apenas 13 segundos para Johnson conseguir.
A última vez que Johnson enfrentou Cormier, ele mandou o campeão para o outro lado do octógono, mas Cormier resistiu e cansou Johnson até conquistar a vitória por finalização. A revanche precisa acontecer e agora parece mais provável do que nunca.
“Quando eu enfrentar Cormier novamente, a diferença será que eu sairei vencedor”, Johnson disse, “Eu vou dar uma surra nele. Daniel é um wrestler e muitas pessoas não perceberam ainda que eu também sou um wrestler. Eu conheço esse estilo. Daniel é um verdadeiro campeão. Eu o respeito muito e ele merece ter o título”.
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Cowboy desafia o campeão
Apenas oito meses depois da maior derrota de sua carreira, Donald Cerrone já construiu uma nova sequência de vitórias e tem muitas opções pela frente.
Cerrone está mais rápido entre os meio-médios e provou isso novamente contra Story, conectando vários chutes e socos antes da sequência final para liquidar o duelo.
Há dois anos, o Cowboy deu as boas vindas a Eddie Alvarez no UFC, vencendo por decisão no UFC 178. Agora, Alvarez é o campeão dos leves, e apesar do sucesso como meio-médio, Cerrone tem negócios inacabados no peso-leve e quer a revanche com Alvarez em Nova York pelo cinturão.
Garbrandt não tem compaixão com Mizugaki
Cody Garbrandt pode ter apenas quatro lutas pelo UFC, mas sua batalha com o veterano Takeya Mizugaki foi um marco para a estrela em ascensão dos pesos-galo.
Cody tem pedido um nome grande nos últimos meses, e está de olho no campeão Dominick Cruz com a esperança de conseguir uma disputa de título.
Após a vitória, Garbrandt desafiou Cruz, que estava presente na arena. Cruz pareceu estar de acordo com o duelo.
“Sou um animal diferente de Cruz. Sou um leão jovem e faminto”, disse Garbrandt. “Sou forte física e psicologicamente. Ele nunca enfrentou um lutador como eu. Vou perseguí-lo, não importa quantos rounds precise - do primeiro ao quinto, eu vou castigá-lo”.
Larkin pronto para o próximo degrau
Depois que Lorenz Larkin terminou de castigar a perna de Neil Magny com chute após chute, ele mandou um recado para toda a divisão dos meio-médios: ele quer grandes lutas.
Larking agora tem três vitórias por nocaute nos meio-médios e se tornou o primeiro homem a nocautear Magny em suas 15 lutas no UFC.
Uma significativa subida nos rankings deve acontecer para Larkin na próxima semana. Ele agora coloca seu nome no Top 10 da categoria, e, com seu poder e defesa de queda, pode representar um verdadeiro problema para o resto da divisão.
“Eu vim aqui sentindo que tinha algo a provar esta noite”, disse Larkin. “Preciso provar meu ponto de por que mereço subir e me promover, e acho que a maneira de fazer isso é com performances dominantes. Tudo o que eu quero é ser a maior estrela do esporte”.
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