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Mudança de planos não tirou brilho de evento especial para Rafael Sapo

“Em casa”, brasileiro enfrenta Eryk Anders no UFC Long Island neste sábado (22)


Lesões de última hora e trocas de adversários costumam ser ruins para todos os lados: o atleta que deixou o evento, o atleta que entrou sem a preparação completa, e o atleta que treinou para enfrentar um adversário totalmente diferente.
Mas esse é o cenário que envolve o duelo entre o brasileiro Rafael Natal, o “Sapo”, e o norte-americano Eryk Anders, que assumiu o lugar do italiano Alessio Di Chirico há poucos dias e fará sua primeira luta pelo Ultimate neste sábado (22), no UFC Long Island.
“É complicado, porque você está preparado para uma luta e, de repente, troca”, lamentou Sapo em conversa com a reportagem do UFC Brasil, “Mas eu sempre procuro me preparar para tudo, porque sei que isso acontece. Então falei para os meus treinadores, ‘Quero lutar. O importante é não ficar de fora desse evento’, e ainda bem que conseguiram esse oponente”.
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Tamanha vontade de não sair do card se justifica: além de ter investido meses de preparação para competir, Sapo reside em Nova York, e terá a chance de lutar perto de sua família, amigos e alunos: “Estou há quase nove anos em Nova York e vou ser o atleta local. Estou em casa”.
Mas tudo tem um preço, e o de não ficar de fora do evento foi ter que se adaptar de última hora para seu novo oponente, com muito estudo de vídeo e poucos treinos.
“O Eryk tem o jiu-jítsu mais apurado que o Alessio. Ele aceita o jogo de chão, tem uma defesa de queda um pouco melhor e tem a mão mais pesada”, analisou o brasileiro, “O problema maior é que ele é canhoto e eu estava treinando para um oponente destro. Fizemos dois sparrings com canhotos na última semana, mas deu para me preparar bem”.

Além de falar de sua preparação e a expectativa para o duelo de sábado, Sapo comentou também a atual configuração da divisão dos médios, que acaba de coroar Robert Whittaker como novo campeão interino.
O brasileiro encarou o australiano há pouco mais de um ano e garantiu: a conquista do título não o surpreendeu.
“Não foi uma surpresa. Eu falei para o pessoal que ele ia ganhar do Romero, ele tem o jogo perfeito para ganhar do Romero, é muito rápido, tem a movimentação em pé e não se embola para defender o wrestling. Fiz uma luta muito apertada com ele, em que ele ganhou na decisão, e sei que ele é um cara muito duro e que merece estar onde está”, disse, apontando que espera outra vitória de Whittaker na unificação dos cinturões contra Michael Bisping, “É o grande favorito para essa luta”.
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